Em referência ao recente episódio envolvendo a soltura do ex-presidente Lula, Moro se manifestou dizendo que a imprensa questiona as longas férias dos magistrados, mas também critica o trabalho nas férias, como ocorreu no caso. Ele se manifestou em debate sobre corrupção na capital paulista após ser confrontado sobre uma possível quebra de hierarquia.
Durante o debate, o juiz defendeu medidas para romper a “tradição de impunidade”, especialmente quanto aos crimes de colarinho branco, que envolvem políticos e empresários. Ele disse que, apesar dos avanços no julgamento do mensalão e da Lava–jato, é preciso avançar mais.
Moro entrou na polêmica sobre a prisão após condenação em segunda instância e disse que a medida foi “fundamental” no combate à corrupção. Ele não acredita que a execução da pena do condenado em segunda instância é eficiente se ocorrer somente após o julgamento do recurso especial pelo STJ. Isso porque há uma imensa carga processual naquela corte e não há como dar vazão.
Por fim, mostrou-se favorável à correção de equívocos do judiciário contra inocentes, inclusive com indenização. (Com informações do O Globo.)