Os advogados de João de Deus alegam prisão “injusta e ilegal”.
Para os advogados de João de Deus, o decreto de prisão preventiva autorizado pela Justiça é injusto e ilegal. Eles afirmaram que o pedido foi acompanhado de “apenas alguns depoimentos, de poucas vítimas” e que entrarão com pedido de habeas corpus.
A defesa disse que está travando “uma batalha na Justiça” para ter acesso às denúncias de mulheres que teriam sido vítimas de abuso sexual cometido pelo médium nas instalações da casa de curas Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO).
Os representantes alegaram que estiveram no Ministério Público, em Goiânia, para obter as cópias dos depoimentos, mas o pedido (para acessar o conteúdo das denúncias) foi negado sob o argumento da preservação de sigilo.
Em seguida, veio o decreto de prisão preventiva. Para a defesa, é inaceitável a utilização de pretextos e artifícios para se impedir o exercício do direito de defesa. Até mesmo o número do processo não se disponibiliza à defesa.
O promotor Luciano Miranda Meireles afirmou que não há motivo para duvidar dos relatos das vítimas, já que podem ser as únicas provas dos crimes. (Com informações do Folhapress, por Yahoo Notícias.)