Maksoud Plaza pede de recuperação judicial

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Hotel é responsável por furto
Créditos: Artisteer | iStock

O Maksoud Plaza ícone do setor hoteleiro paulistano entrou com pedido de recuperação judicial. O pedido envolve dívidas da ordem de R$ 120 milhões, incluindo dívidas trabalhistas e demais credores. As dívidas tributárias, estimadas em R$ 400 milhões, ficaram fora do processo. O pedido envolve o grupo Maksoud de hotéis, que inclui a HM Hotéis (Maksoud Plaza), a Hidroservice (holding) e suas controladas Manaus Hotéis e Turismo e HSBX Bauru Empreendimentos.

O hotel é alvo de uma longa disputa familiar. A briga relativa à herança põe em cantos separados pai e filho: no caso Henry Maksoud Neto e Roberto Maksoud. Um documento assinado pelo avô deu ao neto os direitos sobre a herança. Mas os filhos do primeiro casamento de Henry Maksoud, Roberto e Cláudio, afirmam que a assinatura é falsa e o documento não tem valor legal – o que Maksoud Neto, que trabalha no hotel desde os 15 anos, sempre negou.

Depois de quase seis meses de portas fechadas por causa da pandemia do novo coronavírus, o hotel voltou a funcionar no ultimo dia 4 de setembro. A taxa de ocupação, em função do esvaziamento do turismo de negócios, diz o comunicado da empresa, está hoje por volta de 3% na cidade de São Paulo. Para cortar custos, a companhia diz ter cortado 50% dos seus funcionários no último dia 18.

Com informações de Veja.

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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