Punições visam garantir a segurança da comunidade de YouTubers e espectadores
O caso de Logan Paul, que gravou um vídeo em Aokigahara, conhecida como a Floresta do Suicídio, no Japão, e publicou em seu canal, gerou muita repercussão negativa ao YouTuber.
Porém, o fato é que a plataforma de vídeos quer evitar que esses incidentes se repitam e, por isso, revelou uma série de mudanças em suas políticas, para punir criadores de conteúdo que façam algo “escandaloso” ou que causem “danos significativos” à comunidade do site.
Em suma, as novas regras definem com muito mais clareza e simplicidade quais ações são passíveis de punição nos casos citados, como pegadinhas que deixam pessoas traumatizadas, promovem ódio ou violência a determinado grupo, demonstram crueldade ou agem com sensacionalismo com a dor alheia para ganhar inscritos ou visualizações.
Ainda assim, o YouTube avisa que cada caso é singular e que contextos adicionais no vídeo podem ajudar a explicar a presença desse tipo de conteúdo.
Punições severas, mas essenciais
Entre as possíveis punições, estão a perda do programa de monetização Premium, promoções e até parcerias para o desenvolvimento do conteúdo, que pode ser suspenso, cancelado ou mesmo retirado do ar.
Além disso, o canal pode se tornar inelegível a ser recomendado em áreas privilegiadas do Youtube, como a página principal, a aba da recomendações e outros, além de perder o direito à monetização dos vídeos e até ser removido do programa de parceiros do YouTube.
A empresa não citou nomes diretos sobre os responsáveis por essas mudanças, mas é difícil negar a relação com o caso supracitado, bem como polêmicas envolvendo gigantes, como Pewdiepie. Resta agora saber se isso realmente diminuirá a quantidade de vídeos de conteúdo questionável hospedados na plataforma.
Fonte oficial: Tecmundo