Prestação jurisdicional é melhorado com a integração de novas tecnologias

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O ministro Humberto Martins, o corregedor nacional de Justiça, deu início na manhã desta terça-feira (26/11) às discussões do painel que debateu, a um só tempo, a gestão judiciária, a utilização de sistemas informatizados e a necessidade de integração entre órgãos da alta administração dos tribunais: a presidência e a corregedoria.

Conforme o ministro, esses temas têm permeado grande parte das discussões nos encontros do Poder Judiciário e devem ser alinhados para criar as bases necessárias para a construção de um Judiciário rápido, eficiente e capaz de distribuir justiça aos cidadãos. Para tanto, Martins destacou que é na ética da atuação dos magistrados e na correção das decisões que reside o verdadeiro poder do Judiciário. Assim, segundo ele, o compromisso da magistratura deve ser sempre com o cumprimento das leis e da Constituição brasileira.

Ele ainda ressaltou também que é essencial a construção de um Poder Judiciário acreditado, para o fortalecimento do Estado democrático de direito e, nesse ponto, o ministro afirmou que, apesar das críticas – algumas justas, outras injustas -, o Judiciário segue sendo o principal caminho que a população procura para construir uma nação melhor.  “Não é surpresa constatar que, segundo dados do último relatório Justiça em Números, com dados consolidados até o final de 2018, tramitam no Brasil mais de 78 milhões de processos judiciais. Esse número, mais do que um enorme volume de processos, representa 78 milhões de esperanças e desejos de justiça”, salientou Martins.

Humberto destaca também que é preciso valorizar a Justiça de primeiro grau. Segundo ele, é onde nasce a verdadeira justiça: onde os juízes ouvem as partes, firmam as provas e oferecem a sua sentença de acordo com a sua motivação. “Temos que dar as mãos, temos que motivar, temos que estar perto do juízo de primeiro grau”, disse.

 

Fonte: CNJ

Ezyle Rodrigues de Oliveira
Ezyle Rodrigues de Oliveira
Produtora de conte

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