Durante julgamento advogado manda desembargadores para a “pqp”

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Justiça do Trabalho condena empresa por xingamentos e palavrões a trabalhador
Créditos: Chodyra Mike / Shutterstock.com

Em sessão telepresencial realizada na última quarta-feira (16), um advogado mandou os desembargadores da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região – TRT-3,  para a “casa do crlh” e para a “pqp”, não contente soltou um “fd-se”.

No julgamento, que debatia depósitos recursais, o advogado, após não conseguir conexão algumas vezes, sustentou a respeito de dois agravos. Após a sustentação, o desembargador Milton Vasques Thibau de Almeida, relator, proferiu voto.

A juíza Maria Cristina Caixeta ficou, então, em dúvida sobre o que foi dito, e foi orientada por Milton: “Doutora Maria Cristina, julgue o voto, e desconsidere a sustentação oral, que só tá fazendo confusão”. Alguém riu ao fundo, e o advogado interveio “pela ordem”.

O  desembargador Luís Felipe Lopes Boson interrompeu: “Doutor, o senhor não tá com a palavra, não”. O advogado respondeu: “O eminente desembargador se referiu à minha sustentação. Ela está tão confusa quanto o voto do eminente relator, que não deixou claro”. Boson retruca: “Mas aqui não há direito de resposta, aqui não é imprensa, não”. A partir daí o que se vê é uma sucessão de xingamentos.

Confira a integra a partir das “2:00:15” do tempo de vídeo.

Com informações do Conjur

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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