CNJ abre consulta pública sobre resolução que cria Rede de Pesquisas no Judiciário

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza, até o dia 25 de março, consulta pública à proposta de resolução que cria a Rede de Pesquisas Judiciárias (RPJ) e grupos de pesquisas nos tribunais. O objetivo da nova norma é fortalecer a articulação entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e as áreas de técnicas dos órgãos do Judiciário, para aprimorar ainda mais as estatísticas judiciárias, ampliar as produções de pesquisas empíricas e aperfeiçoar as políticas judiciárias.

Para tornar essa medida efetiva, a minuta de resolução estabelece que cada tribunal deverá instituir um grupo de pesquisas judiciárias de caráter permanente. Ao propor a criação da Rede e dos grupos, o Conselho teve por base a Resolução CNJ n. 331/2020 que criou a Base Nacional de Dados do Poder Judiciário (DataJud) como fonte primária de dados do Sistema de Estatística do Poder Judiciário.

Consulta Pública
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Conforme a minuta de resolução, os grupos de pesquisas judiciárias deverão ser formados pela magistratura e servidores com formação em Estatística, Ciência de Dados, Tecnologia da Informação ou Direito, com possibilidade de também serem integrados por profissionais da academia. Esses grupos deverão conferir e validar dados enviados ao CNJ, como forma de verificação e garantia da consistência da informação prestada, e poderão, ainda, fazer estudos e diagnósticos sobre temas de interesse da Presidência do tribunal ou do CNJ, tendo, sempre que possível, a base DataJud como fonte primária dos dados.

Os grupos de pesquisa judiciária também deverão atuar para que as Tabelas Processuais Unificadas (TPUs) sejam utilizadas em sua versão mais recente nos sistemas processuais, conforme as atualizações feitas pelo CNJ, e atuar pela implantação do Programa Justiça 4.0, com vistas ao aprimoramento da Justiça digital. A fim de garantir a formação da Rede, os tribunais deverão institui-los em até 30 dias após a publicação do novo ato normativo.

STF
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A minuta de resolução submetida à consulta pública também dispõe que a Comissão Permanente de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento será a instância supervisora do Sistema de Estatísticas. Além disso, define que a Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, por meio do Departamento de Pesquisas Judiciárias, será responsável pela consolidação das informações enviadas pelas unidades técnicas especializadas em estatística e ciência de dados, bem como pela articulação dos grupos de pesquisa com a Rede de Pesquisas Judiciárias.

Para participar, basta preencher o formulário disponível no site do CNJ.

Com informações do Conselho Nacional de Justiça.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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