A Justiça desmentiu Aguinaldo Silva e declarou o escritor Silvio Cerceau e outros 25 alunos de uma masterclass ministrada em 2015, pelo autor de novelas e ex-funcionário da Rede Globo como coautores de O Sétimo Guardião (2018), novela produzida para o horário das nove. A decisão foi do juiz substituto Victor Agostin Cunha Torres, da 6ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na última segunda (11).
A decisão, no entanto, não reconheceu que Cerceau tenha que receber por isso. Ele pedia pedia R$ 5 milhões pelos direitos intelectuais e morais em relação ao projeto, mas de acordo com decisão da 6ª Vara Empresarial do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. A Justiça entendeu que o fato de a Globo e de Aguinaldo Silva já terem creditado Silvio Cerceau e os alunos como coautores em páginas oficiais e na abertura da novela, de boa-fé, já é o suficiente.
O magistrado também tirou uma liminar de um segundo processo, que impedia Cerceau de falar sobre Aguinaldo Silva e a novela O Sétimo Guardião. A situação foi julgada em conjunto com o processo sobre a autoria da novela. O ex-autor da Globo disse que o aluno estava “com gatos fedorentos e quá quá” enquanto ele tomava champanhe. Cerceau respondeu que “era melhor ser quá quá que ser velho gagá”.
No caso, o magistrado entendeu que não houve nenhum fato que comprovasse que houve ofensa grave a ponto de Cerceau pagar uma indenização para Aguinaldo Silva por danos morais. Para ele, ambos exageraram nas situações. Por isso, não havia como julgar “um lado correto”. Com isso, o ex-aluno pode publicar sobre o assunto e reativar os posts que tiveram que ser apagados.
Com informações do UOL.
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