Justiça condena dono de pitbulls por ataque a triatleta

Data:

Justiça condena dono de pitbulls por ataque a triatleta | Juristas
American Pit Bull Terrier dog sitting with owner,Pet and dangerous dog concept

A Justiça paulista condenou o dono dos cães da raça pitbull que atacaram o triatleta Tiago Ferranti Belloube (41), em março deste ano, na zona rural do município de Leme (SP). Belloube sofreu mais de 50 mordidas, precisou levar 60 pontos e passar por três cirurgias, uma delas para reconstrução do tendão de Aquiles no calcanhar.

O criador já havia sido orientado e notificado em outras situações a manter os animais presos, e respondia processo por ocorrências da mesma natureza.

Justiça condena dono de pitbulls por ataque a triatleta | Juristas
Corrida - Autor lzf _Depositphotos_68592045_S

Conforme o UOL, no dia 27 de março de 2022, Tiago Ferranti Belloube saiu para correr e treinar pela Estrada Municipal Luiz Fernando Marchi, na zona rural da cidade de Leme, por volta das 9h30 da manhã, quando foi atacado por, ao menos, cinco cães que estavam soltos no local e saíram de um canavial.

A estrada faz parte da rota de grupos de ciclistas e de pessoas que saem para caminhar. De acordo com depoimento de Belloube, ele tentou se desvencilhar do ataque, mas caiu duas vezes. Ao mesmo tempo, pedia ajuda aos motoristas que passavam na estrada. "Um homem até tentou prestar socorro, mas não conseguiu sair do carro devido à agressividade dos cães", relembra.

O atleta foi salvo por um sitiante que parou uma caminhonete próximo a ele, que pulou dentro da carroceria. Dali, ele foi levado para um hospital da cidade.

A esposa de Tiago, Vivian Ramos Carvalho dos Santos, conta que o marido sofreu dilacerações nos membros inferiores e superiores. A maioria das mordidas foi no tornozelo e panturrilha da perna direita, no braço direito, cotovelo e nas costas. Dois meses após o ataque, Belloube conseguiu ficar em pé, andar e fazer exercícios na academia durante a recuperação. Ele ainda passa por sessões de fisioterapia para voltar ao esporte.

Pela contravenção de deixar em liberdade, confiar na guarda de pessoa inexperiente, ou não guardar com a devida cautela animal perigoso, o dono dos cães, recebeu pena de dois meses e 21 dias de prisão em regime semiaberto. Ele poderá aguardar o julgamento do recurso em liberdade.

Com informações do UOL.


Fique por dentro de tudo que acontece no mundo jurídico no Portal Juristas, siga nas redes sociais: FacebookTwitterInstagram e Linkedin. Adquira seu registro digital e-CPF e e-CNPJ na com a Juristas Certificação Digital, entre em contato conosco por e-mail ou pelo WhatsApp (83) 9 93826000.

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Modelo de recurso contra multa por não obedecer à sinalização de trânsito

Modelo para recurso contra multa por não obedecer à...

TJSP invalida venda de empresa por inclusão de crédito do qual não é titular

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgamento estendido, declarou a invalidade da venda de uma empresa que incluía no preço final valores de precatórios dos quais não era titular, caracterizando uma operação de crédito a non domino.

Mantida multa de empresa que vendia produtos fora do prazo de validade

A 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a decisão da Vara de Viradouro, proferida pela juíza Débora Cristina Fernandes Ananias Alves Ferreira, que negou o pedido de anulação de uma multa aplicada pelo Procon a um estabelecimento comercial. O local foi multado em R$ 20,6 mil por vender produtos fora do prazo de validade.

Plano de saúde custeará exame genético para tratamento de síndrome

A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a decisão da 10ª Vara Cível de Campinas, proferida pelo juiz André Pereira de Souza, que determinou que uma operadora de plano de saúde deve autorizar e custear a avaliação genética com pesquisa etiológica para um beneficiário portador da Síndrome de West.