A Escola Paulista da Magistratura (EPM) realizou uma palestra intitulada “Muralha eletrônica paulista – inovações tecnológicas e inteligência policial – o reflexo da ineficiência na fiscalização das penas e medidas alternativas à prisão no âmbito da segurança pública”.
O evento contou com a participação do secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Muraro Derrite, e teve um total de 655 inscritos nas modalidades presenciais e online. A palestra fez parte do 11º curso de especialização em Direito Processual Penal da Escola.
A abertura foi feita pelo desembargador Roberto Caruso Costabile e Solimene, conselheiro da EPM, em representação ao diretor, expressando sua satisfação com a realização do evento e agradecendo a participação de todos, especialmente do palestrante. Ele chamou algumas informações sobre a Escola, destacando que foram oferecidos 126 cursos em 2022, com mais de 22 mil alunos. O desembargador enfatizou o fato de que todos naquela noite eram paulistas e os saudavam em nome do diretor.
O desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, coordenador do evento, enfatizou que a segurança pública é um problema que afeta toda a população, especialmente diante do aumento da criminalidade, da falta de valores e do enfraquecimento da autoridade. Ele destacou a importância da preservação daqueles que acreditam na possibilidade de mudança, referindo-se ao secretário como alguém que busca trazer novas ideias e transformar o atual estado de confusão.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, representando o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, parabenizou o secretário Derrite pela gestão tratada para a efetiva proteção da sociedade e enfatizou a preocupação do Judiciário paulista com a segurança pública e o compromisso com o cidadão.
Ele expressou o reconhecimento e a gratidão do Tribunal pelo serviço prestado pela polícia civil e militar, afirmando que a magistratura de São Paulo é uma verdadeira parceira e está sempre disponível para colaborar.
Guilherme Derrite destacou as premissas de sua gestão, que incluem combater a desordem, os crimes interpessoais e patrimoniais, e o crime organizado, além de proteger os policiais e as prisões. Ele destacou a importância da tecnologia e do compartilhamento de informações relacionadas à segurança pública e ao combate à criminalidade entre as polícias e outros órgãos do governo.
O secretário mencionou também ações contra os “pancadões”, sequestros-relâmpago para downloads via pix, prevenção de crimes em ambiente escolar e acordos de cooperação firmados com o Poder Judiciário para o uso de tornozeleiras eletrônicas no monitoramento de indivíduos em liberdade condicional após audiência de custódia, conforme investigação judicial, e para fiscalizar o cumprimento de penas de prisão em regime aberto.
(Com informações do TJSP- Tribunal de Justiça de São Paulo)