A situação no Oriente Médio se agravou neste sábado (7) quando o primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, anunciou uma declaração de guerra em resposta a um ataque surpresa de grande escala realizado pelo grupo Hamas. O episódio já é considerado uma das maiores ofensivas contra Israel nos últimos anos, resultando na trágica morte de pelo menos 22 pessoas, enquanto as autoridades temem que o número de vítimas aumente.
O Hamas, organização palestina, lançou um ataque surpreendente que abalou a região, causando mortes e destruição. Os detalhes completos dos eventos ainda estão emergindo, mas o impacto imediato é evidente nas perdas humanas e na reação rápida das autoridades israelenses.
Em resposta ao ataque, o primeiro-ministro Netanyahu declarou guerra, marcando um ponto crítico nas relações já tensas entre Israel e o Hamas. A situação continua fluida, e a comunidade internacional observa com preocupação os desdobramentos.
Em mensagem de vídeo, Netanyahu disse que o grupo extremista islâmico que controla a Faixa de Gaza pagará “um preço sem precedentes” pela ofensiva, que teria usado mais de 5.000 foguetes. “Estamos em guerra. Esta não é uma operação simples”, afirmou Netanyahu.
A ofensiva surpresa envolveu a infiltração de homens armados em cidades israelenses, acompanhada de uma intensa série de ataques de foguetes, lançados a partir da Faixa de Gaza. De acordo com informações das Forças Armadas de Israel, dezenas de militantes conseguiram se infiltrar por terra, mar e até mesmo utilizando parapentes.
Os ataques resultaram em pelo menos 22 israelenses mortos e outras 545 pessoas feridas, segundo as autoridades do serviço de ambulâncias de Israel, com a ressalva de que esses números podem aumentar.
Essa infiltração representa um episódio sem precedentes, envolvendo um número desconhecido de homens armados do Hamas ingressando em Israel a partir de Gaza, marcando uma das escaladas mais graves no conflito israelo-palestino em anos.
A mídia israelense noticiou confrontos entre grupos de combatentes palestinos e forças de segurança em cidades do sul de Israel. O chefe da polícia de Israel mencionou a existência de “21 cenas ativas” no sul de Israel, destacando a extensão do ataque.
Em Gaza, a população correu para adquirir mantimentos em antecipação aos próximos dias de conflito. Alguns indivíduos deixaram suas casas e se dirigiram a abrigos em busca de segurança.
O comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, anunciou o início da operação numa transmissão nos meios de comunicação do Hamas, apelando aos palestinos de todo o mundo para lutarem. “Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra”, disse ele.
Com informações de FolhaPress
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