Durante audiência de custódia realizada nesta terça-feira (21/11), a Justiça do Rio de Janeiro determinou a conversão da prisão em flagrante de Jonathan Batista Barbosa e Anderson Henrique Brandão em prisão preventiva. A dupla é suspeita de matar a facadas o estudante Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, na madrugada do último domingo (19/11), enquanto ele estava no Rio com amigos para assistir ao show da cantora americana Taylor Swift.
O incidente ocorreu na madrugada de domingo (19) na Praia de Copacabana, na altura do Posto 3, onde Gabriel e seus amigos estavam conversando próximo ao mar. A dupla abordou o grupo pedindo cigarro, e, ao ter o pedido negado, dirigiram-se a outro grupo maior nas proximidades. No entanto, este segundo grupo, desconfiado, deixou o local imediatamente.
Os suspeitos retornaram ao primeiro grupo, anunciaram um roubo e recolheram alguns pertences. Segundo relatos dos amigos de Gabriel, no momento da abordagem, ele estava deitado e dormindo. Ao se assustar com a situação, reagiu, sendo esfaqueado em seguida. Os suspeitos foram presos pouco depois do crime.
O juiz Rafael de Almeida Rezende, durante a audiência de custódia, considerou a segregação cautelar necessária para garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal. A prisão preventiva visa assegurar que os suspeitos aguardem o julgamento sob custódia, considerando a gravidade do crime e a possibilidade de interferência na investigação.
“A gravidade em concreto do delito demonstra a periculosidade dos custodiados e a necessidade de prisão para resguardar a ordem pública”, destacou Rezende, enfatizando ainda a extrema brutalidade da ação criminosa.
Taylor Swift
Desde que Taylor Swift desembarcou no Rio de Janeiro, um verdadeiro pesadelo se tornou realidade. Com morte de fãs, desmaios em função do calor e provável imprudência dos organizadores – com sensação térmica que beirou os 60°C, cerca de 1.000 fãs da cantora desmaiaram durante o primeiro show, além disso, foram notificados arrastões e atos de xenofobia.
Com informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e UOL.
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