Em conformidade com a decisão do júri popular, a Juíza Presidente do Tribunal do Júri de Brasília, condenou na quarta-feira (26) o advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem por atropelar a servidora pública Tatiana Matsunaga, após uma discussão de trânsito. Paulo foi condenado a 11 anos de prisão, em regime Inicial fechado, por tentativa de homicídio duplamente qualificado pelo motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O crime ocorreu na manhã do dia 25 de agosto de 2021, em via pública, em frente à casa da vítima, no Lago Sul, Brasília/DF. No entendimento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o réu, após uma discussão no trânsito com Tatiana, perseguiu a mulher até sua residência e, assumindo o risco de produzir o resultado morte, atropelou a vítima, na presença do marido e filho da ofendida e, em seguida, passou com o automóvel por cima dela, que, apesar de gravemente ferida, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada ao hospital, onde recebeu atendimento médico.
No julgamento, além da vítima e do réu, nove testemunhas foram ouvidas em Plenário. Entre elas, dois peritos criminais da Polícia Civil do DF e um perito particular contratado pela defesa do réu. A sessão iniciou às 10h20 da manhã do dia 25/7 e chegou ao fim por volta da uma hora da madrugada da quarta-feira, 26/7.
O réu respondeu ao processo preso desde o dia dos fatos e teve vários pedidos de habeas corpus negados pela Justiça. A prisão foi mantida, uma vez que, segundo a Juíza Presidente do Tribunal do Júri, “não há fato novo que justifique a superação das premissas que determinaram a custódia cautelar; pelo contrário, a condenação reforça seus fundamentos”.
Com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT.
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