Ex-presidente da Nissan foi preso sob a acusação de fraude fiscal.
Carlos Ghosn foi libertado hoje (06) depois de mais de 100 dias detido. O executivo ex-presidente da Nissan pagou fiança de 1 bilhão de ienes (R$ 33,8 milhões), estabelecida na véspera pela Justiça japonesa.
Ghosn foi preso por suposta má conduta financeira, em novembro de 2018. Ele é acusado de falsificar dados sobre seus rendimentos e de ter se beneficiado pessoalmente de recursos da Nissan, montadora japonesa da qual foi o principal executivo e o presidente do conselho de administração.
O executivo foi ouvido pela primeira vez pela Justiça justiça de Tóquio no dia 08 de janeiro desse ano alegando inocência.
O julgamento de Ghosn ainda não está marcado, o que não deve acontecer em um prazo inferior a seis meses, de acordo com a avaliação de advogados. Até lá, Ghosn permanecerá em Tóquio.
Imagens divulgadas pela emissora NHK mostram Ghosn saindo da prisão vestindo um uniforme, máscara e boné. O executivo nega irregularidades e diz estar passando por um “terrível martírio”. (Com informações do Uol.)