O Brasil recusou a extradição do ex-atacante Robinho, condenado na Itália a nove anos de prisão por violência sexual. A decisão teve base no artigo 5º da Constituição Federal, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros. O governo da Itália planeja solicitar o cumprimento da pena no Brasil. A informação é da agência de notícias italiana “ANSA”.
O pedido de extradição foi feito em fevereiro, após a condenação. No entanto, somente em outubro ele foi encaminhado às autoridades brasileiras. Agora, cerca de um mês depois, foi noticiado pela imprensa italiana a negativa do Brasil, que não extradita brasileiros natos.
A sentença de Robinho é definitiva, de última instância na Corte de Cassação (o equivalente italiano ao Supremo Tribunal Federal brasileiro), não podendo mais o atleta recorrer.
O episódio pelo qual Robinho e outras cinco pessoas foram condenados ocorreu em 22 de janeiro de 2013. Eles foram acusados de abusar sexualmente, na saída de uma boate, de uma mulher de 22 anos. Em 2017, Robinho foi condenado a nove anos de prisão, apesar de afirmar que não teve “nenhuma participação” no estupro.
Em áudios capturados pela Justiça do país durante as investigações, é possível notar que Robinho assume ter feito sexo oral com a jovem. As conversas foram com Ricardo Falco, outro condenado na ação.
Com informações do BOL.
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