Escola deve indenizar aluna que caiu e fraturou o braço

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Marcação de Cirurgia
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Por decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foi mantida a sentença da 23ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, que condenou o Sistema Escolápio de Educação, responsável pelo Colégio São Miguel Arcanjo ao pagamento R$ 12 mil por danos morais a uma aluna que caiu e fraturou o braço durante atividade escolar, não recebendo o socorro devido da escola.

Segundo a mãe da aluna, à época com 6 anos, a queda e a fratura foram causadas pelo empurrão de um colega e o estabelecimento de ensino não comunicou o acidente imediatamente, além disso a professora impediu a aluna de ligar para sua mãe, que ajuizou uma ação para que a escola pagasse indenização por danos morais e materiais.

A Comarca de Belo Horizonte condenou o estabelecimento de ensino ao pagamento de R$ 12 mil por danos morais. A escola recorreu.

No recurso a relatora, desembargadora Cláudia Maia, considerou que a conduta dos funcionários prolongou o sofrimento da aluna, pois esta só foi devidamente atendida cinco horas depois da queda. Segundo ela a escola tem obrigação de prestar o socorro adequado “Ao receber a estudante, a instituição de ensino se reveste do dever de guarda e vigilância, sendo responsável também pela tomada das providências necessárias na hipótese de ocorrer alguma ofensa à sua integridade física”, afirmou a desembargadora.

A escola foi condenada a pagar indenização de R$ 12 mil.

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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