Golpistas se passam por advogados e solicitam dinheiro de clientes para agilizar processos

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Escritório de Advocacia
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Advogados e clientes vêm sendo vítimas de golpistas no estado do Mato Grosso. Os golpes costumam ser aplicados por bandidos que se passam por advogados conhecidos e pedem valores que serviriam para “agilizar” o andamento de ações na Justiça. A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que esclarece que as práticas criminosas devem ser denunciadas às autoridades.

A abordagem dos bandidos ocorre em duas etapas. Na primeira, um dos criminosos procura a vítima afirmando trabalhar com o advogado que a representa em uma ação judicial e diz que será necessário que o cliente pague a um suposto cartório um valor, em torno de R$ 1,5 mil, para que o processo seja solucionado mais rápido.

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Créditos: Antonio Guillem | iStock

Na segunda etapa do golpe, o atendente encaminha à vítima o contato que seria do advogado e afirma que ele mudou de número. Esse outro golpista se passa pelo advogado e confirma as informações, levando a vítima a acreditar se tratar de um procedimento idôneo.

O advogado Igor Giraldi Faria, de Rondonópolis é um dos prejudicados, segundo ele ao menos 20 clientes foram abordados pelos bandidos que utilizam um número de WhatsApp com foto e até logo de advogados e escritórios. “Infelizmente, dois clientes caíram no golpe e fizeram a transferência de valores. Para os demais conseguimos esclarecer a tempo. É pelo menos uma semana de trabalho interrompida para desmentir golpistas e há relatos de golpes que vem ocorrendo em outros estados também”, contou Igor Giraldi Faria.

Golpistas se passam por advogados e solicitam dinheiro de clientes para agilizar processos | Juristas
Crédito:rodrigobark / istock

Para evitar o prejuízo, é necessário que, ao serem abordados por supostos profissionais do Direito, as pessoas procurem confirmar com os advogados por meio do telefone oficial antes de realizar qualquer pagamento. As vantagens ilícitas são obtidas sob a alegação de que os valores seriam necessários para liberação de ações judiciais envolvendo Precatórios, Requisições de Pequeno Valor (PRV) e aposentadorias, por exemplo.

O TJMT explica que a prática é criminosa e orienta aqueles que receberam mensagens suspeitas a procurarem profissionais do Direito para verificar a procedência do conteúdo antes de realizar qualquer transferência.

Com informações do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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