O ex-militar Pierson Gutiérrez Solís, que assassinou a brasileira Rayneia há 1 ano em Manágua, Nicarágua, foi solto. O Itamaraty disse que “condena e deplora, com a maior veemência” a anistia e libertação do condenado e que “a medida demonstra a deterioração das instituições na Nicarágua e comprova padrão de sistemática violação das garantias individuais e de direitos fundamentais naquele país, como têm denunciado o Brasil, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas”.
Ela foi ferida enquanto dirigia perto da casa do tesoureiro da FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional), que pertence ao mesmo partido do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega. O ex-militar era vigilante e afirmou que atirou contra o carro porque a jovem dirigia de forma errática. Para libertar o condenado, os juízes usaram a Lei de Anistia. A norma aprovada em junho deste ano se aplica a todos os envolvidos nos protestos contra o governo de Ortega.
(Com informações do Uol)