Juiz considera válido exame que mostrou uso de doping em cavalo de corrida

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Doping / Medicação
Créditos: Piotr Adamowicz/Shutterstock.com

Foi negada pelo juiz Paulo Roberto Correa, da 7ª Vara Cível do  Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), a liminar pedida pelo dono e pelo treinador de um cavalo de corrida para que a contraprova de um teste de antidoping fosse realizado em outro laboratório que não o conveniado com o Jockey Club Brasileiro.

O primeiro teste, feito em Paris, num local credenciado pela Federação Internacional das Autoridades Hípicas, indicou a presença de uma substância acima do limite tolerado no cavalo Nodstorm, que havia vencido um páreo.

A alegação doa autores foi de que não poderiam viajar à França para acompanhar a contraprova, por causa das restrições sanitárias para prevenção à Covid-19. Porém, a decisão destaca que, quando inscreveram o cavalo, eles sabiam e assinaram o regulamento da competição, que previa que a contraprova fosse feita no mesmo laboratório.

“Assim decidindo estou indeferindo a pretensão de tutela de urgência pleiteada pelos autores e permitindo que a ré leve à cabo a contraprova no laboratório francês, tal como previsto, assegurando aos autores o mais amplo direito de defesa, fazendo-se presentes por si ou por representantes, ficando a ré intimada a informar a este Juízo todas as providências e datas, para tanto, se possível, com a filmagem do exame e eventual ato notarial, hipóteses, que deverão, pelo menos ser tentadas, em respeito a boa-fé objetiva”, afirmou o magistrado na decisão.

Com informações do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

 

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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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