Máquina de Vendas, dona da Ricardo Eletro, fecha acordo de reestruturação

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Máquina de Vendas fecha acordo com a Private Equity Starboard

Recuperação Judicial da Máquina de Vendas - Ricardo Eletro
Créditos: William_Potter / iStock

A Máquina de Vendas, fruto da fusão das redes Ricardo Eletro e Insinuante, protocolou seu plano de recuperação extrajudicial, sendo a peça-chave no processo de reestruturação a companhia brasileira de private equity Starboard, que comprará 72,5% da varejista com um aporte de R$ 250 milhões.

Máquina de Vendas, dona da Ricardo Eletro, fecha acordo de reestruturação | Juristas

Máquina de Vendas é a quinta maior empresa varejista brasileira e a terceira maior varejista de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, atrás da Via Varejo do Grupo Pão de Açúcar, empresa composta por Casas Bahia, Ponto Frio, entre outras.

A empresa foi fundada em 29 de março de 2010, como resultado da fusão das empresas varejistas Insinuante presente no estado da Bahia e da Ricardo Eletro no estado de Minas Gerais.

Desde então, a holding Máquina de Vendas cresceu com a inclusão das redes City Lar (aquirida em junho de 2010), Eletro Shopping (incorporada em junho de 2011) e Salfer (comprada em abril de 2012) ao seu conglomerado de empresas. A expansão possibilitou que a Máquina de Vendas se tornasse a rede de maior cobertura territorial do País e que requereu Recuperação Judicial no ano de 2018.

A negociação reestruturará a dívida da Máquina de Vendas, que chega a R$ 3 bilhões. Desse montante, metade diz respeito a 250 fornecedores da indústria de eletroeletrônicos. A reestruturação fará com que as linhas de crédito sejam liberadas à Máquina pelos fornecedores no total de R$ 800 milhões, valor equivalente a três meses de capital de giro. Assim, ela conseguirá abastecer as lojas com produtos.

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Créditos: Reprodução

Em até 3 meses após a reestruturação, virá a homologação do acordo para que a Starboard assuma o controle da Máquina.

A empresa passará a ter um novo presidente, e Pedro Bianchi, da Starboard, será um dos conselheiros.

Além da ajuda da Starboard e dos fornecedores, o grupo pretende levantar R$ 250 milhões com fundos de investimento. (Com informações do UOL)

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