Na última quinta-feira, Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi formalmente acusado de participar de um esquema de evasão fiscal que visava evitar o pagamento de aproximadamente US$ 1,4 milhão (R$ 6,9 milhões) em impostos no período entre 2016 e 2019. O Departamento de Justiça dos EUA revelou que Hunter enfrenta um total de nove acusações, sendo três de natureza criminal e seis relacionadas a contravenções fiscais.
Se condenado, o filho do presidente Biden poderá enfrentar uma sentença de até 17 anos de prisão. A acusação, apresentada durante uma audiência em um tribunal de Los Angeles, na Califórnia, alegou que Hunter Biden “gastou milhões de dólares em um estilo de vida extravagante, em vez de quitar suas obrigações fiscais.”
A investigação criminal, liderada por um procurador de Delaware, está em curso desde 2018. Em julho deste ano, quase foi alcançado um acordo judicial entre Hunter Biden e os promotores, no qual ele se declararia culpado por crimes fiscais e admitiria ter adquirido uma arma sem cumprir os requisitos legais. Em contrapartida, Hunter cumpriria uma pena de dois anos em liberdade condicional, evitando assim a prisão. Contudo, o acordo foi cancelado de última hora e não foi assinado.
Em outubro, Hunter Biden se declarou inocente após ser acusado de mentir sobre o uso de drogas ao comprar uma arma. Este processo marca a primeira vez que um filho de um presidente em exercício dos EUA enfrenta acusações criminais. A situação coloca em foco não apenas as ações de Hunter Biden, mas também levanta questões sobre a transparência e integridade da família do presidente. O desdobramento dessas acusações promete atrair intensa atenção nos próximos meses, à medida que o caso segue para julgamento.
Com informações do Portal G1.
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