Vinculada ao grupo 123 Milhas, Maxmilhas protocola pedido de recuperação judicial

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TJ-SP diz que violação do dever de informação gera responsabilidade à agência de turismo
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Nesta quinta-feira (21), a Maxmilhas, empresa vinculada ao Grupo 123 Milhas, entrou com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O pedido tem o objetivo de garantir o cumprimento dos compromissos assumidos com parceiros, fornecedores e clientes. A empresa divulgou um comunicado à imprensa informando que pretende gerenciar os débitos com total transparência em um único processo judicial.

Criada em 2013, em Belo Horizonte, a empresa que diz já ter possibilitado mais de 12 milhões de viagens, afirmou que, por meio desse processo, poderá acelerar o pagamento de todas as dívidas pendentes e buscar a restauração de seu equilíbrio financeiro e operacional o mais rapidamente possível.

recuperação judicial
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Na justificativa para o pedido de recuperação judicial, a Maxmilhas citou os impactos no mercado de agências de turismo online decorrentes da reestruturação da 123 Milhas e destacou que embora opere de forma independente, o setor de agências de turismo online tem enfrentado desafios significativos, afetando sua saúde financeira.

Em janeiro deste ano, Maxmilhas e 123milhas anunciaram a fusão das duas empresas, que seguiram atuando de maneira independente. No comunicado, a empresa reiterou que não suspenderá produtos, que as passagens e reservas de hospedagem permanecerão válidas. “A empresa informa ainda que não há nenhuma pendência trabalhista entre os débitos contemplados no pedido de recuperação judicial”, disse no comunicado.

“A Maxmilhas reforça que mantém suas atividades e que segue trabalhando com o compromisso de continuar promovendo novas viagens para os seus clientes. A travel tech foi pioneira no mercado de agências online e, em 10 anos de atuação, já viabilizou mais de 12 milhões de viagens no Brasil e no mundo, com segurança e simplicidade, reforçou”

A companhia destacou que, caso haja cancelamentos “unilaterais” por parte de hotéis, operadores do setor hoteleiro e fornecedores de passagens aéreas, “as empresas poderão ser notificadas extrajudicialmente”.

Parcelamento de pagamento dos clientes

Em agosto, a Maxmilhas divulgou a intenção de parcelar o pagamento aos clientes que haviam vendido milhas em sua plataforma. A empresa alegou ter sido “surpreendida” por decisões individuais da 123 Milhas. Vale destacar que na Maxmilhas, os clientes tinham a opção de vender suas próprias milhas de companhias aéreas nacionais e internacionais, bem como adquirir passagens com descontos.

Com informações do UOL.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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