Presidente do TJSP conhece soluções de inovação para Justiça em Florianópolis

Data:

Plenário define tese de repercussão geral sobre responsabilidade de entes públicos em terceirização
Créditos: Jefferson Bernardes / Shutterstock.com

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, esteve, no dia 2, em Florianópolis – acompanhado pelos juízes assessores da Presidência Ana Paula Sampaio de Queiroz Bandeira Lins (Gabinete Civil), Tom Alexandre Brandão e Aléssio Martins Gonçalves (Tecnologia da Informação) e pela secretária Rosely Padilha de Sousa Castilho (STI) –, em visita às instalações da Softplan (empresa que desenvolve o sistema SAJ, solução adotada para o gerenciamento dos processos judiciais do TJSP) para conhecer a empresa de perto e acompanhar o andamento dos principais projetos de tecnologia de interesse do Tribunal de Justiça. Em pauta, as soluções de inovação adotadas para o gerenciamento dos processos judiciais.

Durante a visita, Paulo Dimas conheceu as equipes responsáveis pelo desenvolvimento da solução SAJ; as metodologias ágeis de trabalho; e as instalações físicas da Softplan, no Sapiens Parque, polo nacional de tecnologia, que vem sendo considerado como o Vale do Silício brasileiro. Depois de percorrer todos o

s setores da empresa, no auditório, em reunião conduzida pelo diretor-executivo da Softplan Ilson Stabile, foram apresentadas as metodologias utilizadas em cada ação e as soluções de inovação para a Justiça paulista.

As prioridades do Tribunal de Justiça, nesse momento, são as gravações de audiências no ambiente do SAJ e a implantação do TJSP Móvel. Várias outras ações foram debatidas estabelecendo-se um cronograma para a finalização dos projetos. O TJSP tem acompanhado, detidamente e de forma planejada, toda a evolução do sistema SAJ. Para Paulo Dimas, essa ação é de extrema importância “para que possamos estar seguros de que, no futuro, as necessidades do Tribunal de Justiça estarão bem atendidas”.

Soluções de inovação – A Softplan apresentou soluções de inovação para a Justiça que usam inteligência artificial. “O uso da computação cognitiva é a alternativa para tornar mais célere o trabalho dos juízes e magistrados. Com isso, as respostas à sociedade serão mais rápidas e mais assertivas”, disse Ilson Stabile. Uma das soluções apresentadas foi o “Assistente Digital do Magistrado” que promete conferir mais agilidade ao trabalho de decisão judicial. Com o uso da computação cognitiva, podem-se encontrar padrões e modelos nas sentenças para promover apoio à decisão dos juízes.

Também apresentou o cenário atual do Big Data no mundo, relacionando as possibilidades de aplicação da tecnologia de ciência de dados ao ecossistema da Justiça. Um dos casos é o SAJ Analytics, que analisa o histórico de dados do Tribunal e os combina com fatores externos ao segmento, como índices econômicos e sociais. A combinação dos dados pode prever padrões de entrada de novos processos e de principais classes das peças. Outras soluções apresentadas foram o SAJ Signer, o novo assinador digital que dispensa o uso do token físico para assinatura dos processos. “É inegável que a tecnologia traz uma contribuição importantíssima para a prestação de Justiça, haja vista a produtividade recorde que alcançamos no ano passado. Mas, lembro que nada vai substituir o trabalho humano”, destacou o presidente do TJSP. Segundo ele, essas soluções ajudam e apoiam a gestão e a tomada estratégica de decisão.

 

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Presença de advogado em audiência sem procuração não gera responsabilidade civil, decide TJSC

A 3ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu manter a sentença de primeiro grau que negou pedido de indenização por danos morais relacionados à perda de prazo processual. O caso envolveu um advogado que compareceu a uma audiência inicial no Juizado Especial Cível sem ter uma procuração formalizada.

Homem é condenado a quase 10 anos de prisão por violência doméstica

Em decisão da 2ª Vara Criminal de Lages, especializada em crimes de violência doméstica, um homem foi condenado a nove anos e oito meses em regime semiaberto e 17 dias de prisão simples por uma série de ofensas à sua ex-companheira, após não aceitar o fim do relacionamento. Além da pena de reclusão, o juízo determinou o pagamento de R$ 170 mil em danos morais e materiais à vítima.

TJSC avalia validade de contrato verbal de R$ 10 milhões para pesquisa histórica

Um acordo verbal, avaliado em R$ 10 milhões, para a realização de uma pesquisa e publicação de um livro sobre a história de propriedade de um terreno na Serra Catarinense, foi o centro de uma disputa judicial. O contrato, supostamente estabelecido entre um historiador e a empresa proprietária do terreno, foi discutido na 1ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Estado é responsabilizado por troca de bebês em hospital gerido por entidade filantrópica

Em decisão recente, a 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) determinou que o Estado deve ser responsabilizado civilmente pela troca de bebês recém-nascidos ocorrida em um hospital, mesmo que este tenha sido administrado por uma entidade filantrópica privada.