Foi fundado na cidade de Samambaia -DF o Instituto Homem, por Luiz Gonzaga de Lira. A fundação tem como principal objetivo “amparar” homens acusados de agressão, ameaça, ou qualquer outro crime com base na Lei Maria da Penha.
Para Lugon, como Luiz Gongaza é mais conhecido, quando um juiz ordena que um homem saia de casa em um prazo determinado, fica desamparado, vulnerável e precisa de ajuda para voltar à posição de ‘chefe’ para poder ‘salvar a família’. Segundo Lugon, “essa lei (Lei Maria da Penha) está prejudicando toda a família. Como o homem ainda é considerado o chefe e está desorientado, a família está se acabando”.
O instituto ainda pretende oferecer um sopão para as chamadas “vítimas de acusação da Lei Maria da Penha”, além de prestar consultoria estética e dar um banho de roupa nova para que “a mulher aceitar ele de volta”, disse o fundador.
Revolta na internet
O que parece ser uma proposta “excelente” para o fundador do Instituto Homem, essa iniciativa tem sido bastante criticada nas redes sociais, com vários comentários que expressam revolta por tal criação.
“Fizeram um INSTITUTO HOMEM que defende acusados de infringir a Lei Maria da Penha. O slogan: “construindo famílias”. Construir famílias. Livrando agressor de pena. De violência. De abuso psicólogico. Esse país é ridículo”. Disse um usuário do Twiiter.
No Facebook, a revolta foi igual. A maioria dos comentários na publicação da matéria foi de mulheres. Muitas disseram não acreditar no que estavam lendo e outras aproveitaram para trazer à tona dados da violência doméstica. (Com informações do O Viral.)