Instituto Homem, que defende acusados pela Lei Maria da Penha, gera revolta na internet

Data:

Instituto Homem
Créditos: Andrey Popov | iStock

Foi fundado na cidade de Samambaia -DF o Instituto Homem, por Luiz Gonzaga de Lira. A fundação tem como principal objetivo “amparar” homens acusados de agressão, ameaça, ou qualquer outro crime com base na Lei Maria da Penha.

Para Lugon, como Luiz Gongaza é mais conhecido, quando um juiz ordena que um homem saia de casa em um prazo determinado, fica desamparado, vulnerável e precisa de ajuda para voltar à posição de ‘chefe’ para poder ‘salvar a família’.  Segundo Lugon, “essa lei (Lei Maria da Penha) está prejudicando toda a família. Como o homem ainda é considerado o chefe e está desorientado, a família está se acabando”.

O instituto ainda pretende oferecer um sopão para as chamadas “vítimas de acusação da Lei Maria da Penha”, além de prestar consultoria estética e dar um banho de roupa nova para que “a mulher aceitar ele de volta”, disse o fundador.

Revolta na internet

O que parece ser uma proposta “excelente” para o fundador do Instituto Homem, essa iniciativa tem sido bastante criticada nas redes sociais, com vários comentários que expressam revolta por tal criação.

comentário instituto homem
Créditos: Reprodução | Twitter

“Fizeram um INSTITUTO HOMEM que defende acusados de infringir a Lei Maria da Penha. O slogan: "construindo famílias".  Construir famílias. Livrando agressor de pena. De violência. De abuso psicólogico. Esse país é ridículo”. Disse um usuário do Twiiter.

No Facebook, a revolta foi igual. A maioria dos comentários na publicação da matéria foi de mulheres. Muitas disseram não acreditar no que estavam lendo e outras aproveitaram para trazer à tona dados da violência doméstica. (Com informações do O Viral.)

 

 

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

1 COMENTÁRIO

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

TJSP invalida venda de empresa por inclusão de crédito do qual não é titular

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgamento estendido, declarou a invalidade da venda de uma empresa que incluía no preço final valores de precatórios dos quais não era titular, caracterizando uma operação de crédito a non domino.

Mantida multa de empresa que vendia produtos fora do prazo de validade

A 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a decisão da Vara de Viradouro, proferida pela juíza Débora Cristina Fernandes Ananias Alves Ferreira, que negou o pedido de anulação de uma multa aplicada pelo Procon a um estabelecimento comercial. O local foi multado em R$ 20,6 mil por vender produtos fora do prazo de validade.

Plano de saúde custeará exame genético para tratamento de síndrome

A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a decisão da 10ª Vara Cível de Campinas, proferida pelo juiz André Pereira de Souza, que determinou que uma operadora de plano de saúde deve autorizar e custear a avaliação genética com pesquisa etiológica para um beneficiário portador da Síndrome de West.

Mantida condenação de mulher por estelionato

A 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão da 21ª Vara Criminal da Capital, proferida pela juíza Luciane Jabur Mouchaloite Figueiredo, que condenou uma mulher por estelionato. A pena foi fixada em dois anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.