Em reunião com integrantes do Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições do Tribunal Superior Eleitoral, representantes do aplicativo WhatsApp disseram que disponibilizarão ao TSE ferramentas de checagem de fake news, que já são utilizados por agências de checagem.
Na reunião, manifestaram o receio sobre a disseminação de notícias falsas e discutiram formas de garantir que o direito de resposta alcance os usuários pelas mensagens iniciais. De acordo com o vice-procurador eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, os representantes afirmaram que há dificuldades para aplicar a metodologia de checagem de fatos e de direito de resposta utilizada em outras redes sociais.
A ONG Safernet, participante do conselho consultivo, apresentou propostas ao WhatsApp, que incluem a limitação de encaminhamento de mensagens (máximo 5 destinatários) e da criação de grupos e de participação neles por um mesmo usuário. Além disso, defendeu que o aplicativo verifique os conteúdos e indique as mensagens atestadas como falsas por agências de checagem, limitando seu compartilhamento em massa.
Por fim, a ONG sugere que a empresa atue em conjunto com o TSE para evitar a massificação de notícias falsas e a interferência eleitoral. (Com informações do Consultor Jurídico.)