Decisão foi do ministro Ricardo Lewandowski, do STF.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, negou o pedido de liberdade ao médium João de Deus, preso desde 16 de dezembro sob a acusação de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável.
A relatoria do caso ficou a cargo de Lewandowski após os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux se declararem suspeitos para analisar o caso.
O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou ontem (28) um pedido de prisão domiciliar feito pelo médium. Um dos motivos para a rejeição do pedido foi de que João de Deus movimentou, por meio de um terceiro, quantias milionárias em aplicações financeiras.
Os advogados de defesa dizem que o réu não tem condição de permanecer no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia (GO), onde está preso preventivamente, por ter 77 anos e sofrer de doença coronariana e vascular, além de ter sido operado recentemente de um câncer no estômago.
João de Deus é réu em duas ações penais decorrentes de denúncias feitas pelo Ministério Público de Goiás envolvendo casos de abuso sexual a frequentadoras do centro Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO). (Com informações da Agência Brasil EBC.)