EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA …. ª VARA CÍVEL DA CIDADE DE ….
………………………………, devidamente qualificada nos autos da AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS, que nesse MM. Juízo move a firma …., também qualificada nos mesmos autos, vem com o devido acatamento perante V. Exa., através de seu advogado ao final assinado, em atenção ao vosso respeitável despacho de fls. …., a fim de expor
IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO
e documentos de fls. …. a …., o que faz nos seguintes termos:
Toda a peça contraditória e documentos a ela acostados tem como objetivo somente o de desfocar o assunto do ponto principal que deu origem a solicitação da petição inicial, que é o ato lesivo executado pela constante contra a autora, sua imagem, sua dignidade e, em especial, sua vida particular.
As fotografias que tirou deveriam ser usadas para fazer um “book” para mostrar a quem porventura se interessasse, em contratar os seus serviços, sendo hoje um labor bastante respeitado e de prestígio.
Reportando a contestante que o ex-marido da autora obteve as fotos de maneira ilegal, conseguindo por meio de terceiros, a tiragem destas, pelo fotógrafo da contestante, que desconhecendo as más intenções do réu e sem ter questionado quais seriam os fins para a utilização das fotos, as revelou e transferiu, assumindo assim a autoria e a materialização do ato lesivo.
A entrega das fotos à pessoa não conhecida traz ainda mais gravidade ao fato, do que se fosse ao ex-marido da demandante.
É óbvio que a contestante é a detentora dos direitos pela divulgação das fotografias, já que sem as presentes revelações não poderiam ser usadas, pois sequer existiriam.
É lógico que o requerido tente defender-se e indicar outros motivos para determinar a decisão que veio a tirar a tutela sobre o filho da autora , mas como diz o ditado: uma imagem vale mais que mil palavras e foram as fotos usadas de forma errada que comprometeram a imagem da autora.
Vítima de ardil, ou não, de seu ex-marido, foi a contestante que nutriu este e deu a ele a oportunidade de ocasionar o evento danoso.
O contestado comportamento da demandante é convém aos moldes e interesses do ex-marido, constante em processo que deve transcorrer em segredo de justiça, atestando novamente que a contestante carece tanto de ética quanto de compostura, não ligando em adentrar mais uma vez sobre a privacidade da demandante devanando-a sem preocupar-se com outras senão com seu evidente egoísmo.
E ainda tem o interesse de afetar a imagem da autora indicando que sua conduta seja promíscua e desairoso, com base em exposições constantes apenas em processo sigiloso.
É tão temerária a contestação que chega ao cúmulo de julgar que o comportamento choca-se com o bem estar da criança.
Tudo isso para fugir à responsabilidade que a lei lhe impôs e lhe cobra.
Reitera o pedido inicial que tem fundamento em nossa Lei Magna.
Termos em que,
Pede deferimento.
…., …. de …. de ….
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Advogado OAB/…