Em decisão do juiz da 3ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte, Thiago Colnago Cabral, publicada na terça-feira (24), foram condenados por tráfico de drogas, quatro integrantes de uma organização criminosa, que agia em Belo Horizonte e cidades da região metropolitana.
O líder do grupo, conhecido como “Tchelo” ou “Paizão”, dava as instruções, de dentro da Penitenciária Nelson Hungria, onde cumpre pena, para a chefe da quadrilha do lado de fora, que designava tarefas para os demais agentes. Ele foi condenado a 8 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão. Por ser reincidente, deverá cumprir a pena em regime fechado. Segundo o Juiz sua pena foi aumentada em razão da conduta social, “haja vista que estava em cumprimento de pena, quando incorreu em novo delito, o que eleva o grau de reprovabilidade”.
Condenada a seis anos de reclusão, em regime semiaberto, F.R.A. era a mulher responsável pela gestão do grupo de acordo com as provas colhidas.
O terceiro na listar N.N.P. foi identificado como batedor das cargas ilícitas, vendedor e armazenador de drogas. Pelos diálogos telefônicos, era pessoa de confiança de F.R.A.. Já o réu R.F.L.L. auxiliava a ré, fornecendo a ela veículos para fazer a negociação em troca de entorpecentes. Por meio de diálogos, fica claro que ele tinha plena ciência de que os veículos fornecidos eram para a moeda de troca da droga. Ambos foram condenados a 4 anos e 9 meses de reclusão em regime semiaberto.
De acordo com o juiz Thiago Colnago Cabral em sua decisão, “A instrução revelou, sem margem de dúvida, a existência de um grupo criminoso de modo organizado e com divisão de tarefas, que atuava de forma estável e permanente, com a finalidade de dispensação de entorpecentes, utilizando-se de veículos subtraídos para a aquisição dos ilícitos”, afirmou o magistrado.
Com informações do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.