Resultados da pesquisa para 'Prescrição'

Visualizando 30 resultados - 1 de 30 (de 272 do total)
  • Autor
    Resultados da pesquisa
  • Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Como funciona a prescrição trienal nos processos disciplinares da OAB?

    A prescrição trienal, ou prescrição intercorrente, no contexto dos processos disciplinares da OAB, ocorre quando o processo fica paralisado por mais de três anos sem qualquer despacho ou julgamento, o que interrompe o prazo de prescrição, que então recomeça a fluir pelo mesmo prazo a cada novo despacho ou movimento do processo. Esse tipo de prescrição está fundamentado no princípio da duração razoável do processo, conforme o artigo 5º, inciso LXXVIII da Constituição Brasileira.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Como funciona a prescrição quinquenal nos processos disciplinares da OAB?

    A prescrição quinquenal nos processos disciplinares da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é um dispositivo legal que estabelece um limite de tempo de cinco anos para que a entidade possa iniciar um processo disciplinar contra um advogado devido a infrações éticas cometidas. Este prazo de prescrição é crucial para assegurar que as infrações sejam tratadas de maneira oportuna e justa. Aqui está como essa prescrição funciona:

    Início da Contagem do Prazo

    O prazo de cinco anos começa a ser contado a partir da data em que o fato ocorreu. No caso de infrações continuadas ou permanentes, a contagem se inicia a partir do dia em que a infração cessou.

    Interrupção da Prescrição

    A prescrição pode ser interrompida por qualquer ato que inequivocamente indique a instauração de um processo disciplinar. Os atos que podem interromper a prescrição incluem:

    • A abertura de uma investigação preliminar.
    • A citação do advogado acusado para apresentar defesa no processo.

    Após a interrupção, o prazo de prescrição começa a correr novamente do zero, a partir do ato que causou a interrupção.

    Efeitos da Prescrição

    Se o prazo de cinco anos for ultrapassado sem que a OAB tenha iniciado o processo disciplinar, ou se o processo for iniciado mas a prescrição não for interrompida devidamente, o direito de punir o advogado por aquela infração específica se extingue. Isso significa que a OAB não poderá mais aplicar sanções disciplinares relacionadas a essa infração após o prazo prescricional.

    Justificativa da Prescrição Quinquenal

    A prescrição quinquenal é justificada pela necessidade de trazer segurança jurídica tanto para o advogado quanto para a administração da justiça. Ela evita que casos antigos, onde as provas podem ter se perdido ou deteriorado, sejam reabertos, garantindo um tratamento justo e eficaz dentro de um tempo razoável.

    Esse mecanismo legal é uma parte importante do sistema disciplinar da OAB, ajudando a manter a integridade e a eficiência do processo enquanto protege os direitos dos advogados.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Qual é o prazo de prescrição no processo ético-disciplinar da OAB?

    No processo ético-disciplinar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o prazo de prescrição é uma questão fundamental que estabelece o limite de tempo dentro do qual a ação disciplinar pode ser iniciada contra um advogado por infrações éticas. De acordo com o Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/1994) e seu regulamento, o prazo de prescrição é regulado da seguinte forma:

    1. Prazo Geral de Prescrição: A prescrição ocorre em cinco anos, contados a partir da data do fato. Isto significa que qualquer infração ética cometida pelo advogado deve ser objeto de processo disciplinar dentro de cinco anos após a ocorrência do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que cessou.
    2. Interrupção da Prescrição: O prazo prescricional pode ser interrompido por qualquer ato inequívoco que importe instauração de processo disciplinar, reiniciando-se o prazo a partir do ato interruptivo.

    Esses dispositivos visam assegurar que as ações disciplinares sejam conduzidas de maneira oportuna, garantindo a justiça e a eficácia das medidas disciplinares. É importante que os advogados e as partes interessadas estejam cientes desses prazos para que possam tomar as medidas apropriadas dentro dos limites legais estabelecidos.

    #347937
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Consulta Médica 

    A consulta médica é um encontro entre um paciente e um profissional de saúde, geralmente um médico, com o objetivo de avaliar, diagnosticar, tratar ou prevenir problemas de saúde. Durante a consulta, o médico coleta informações sobre os sintomas, histórico médico, e outros fatores relevantes para a saúde do paciente. A consulta médica pode ocorrer em diversos contextos, como em clínicas, hospitais, consultórios particulares, unidades básicas de saúde, entre outros.

    Componentes de uma Consulta Médica:

    1. Anamnese (História Clínica):

    Coleta de Informações: O médico faz perguntas detalhadas sobre os sintomas atuais, histórico médico pessoal e familiar, estilo de vida, medicamentos em uso, alergias, entre outros.
    Objetivo: Identificar possíveis causas dos sintomas e obter uma visão geral da saúde do paciente.

    1. Exame Físico:

    Avaliação: O médico realiza um exame físico, que pode incluir a medição de sinais vitais (como pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura), inspeção visual, palpação, ausculta (uso do estetoscópio para ouvir sons internos), e outros procedimentos específicos.
    Objetivo: Detectar sinais físicos de doenças ou condições médicas.

    1. Diagnóstico:

    Análise: Com base nas informações coletadas durante a anamnese e o exame físico, o médico formula um diagnóstico ou uma hipótese diagnóstica.
    Exames Complementares: Se necessário, o médico pode solicitar exames laboratoriais, de imagem (como raios-X, ultrassom, ressonância magnética), ou outros testes diagnósticos para confirmar ou refinar o diagnóstico.

    1. Tratamento:

    Prescrição: O médico pode prescrever medicamentos, indicar tratamentos específicos, recomendar mudanças no estilo de vida ou encaminhar o paciente para outros especialistas.
    Orientações: O médico fornece orientações sobre o uso de medicamentos, cuidados a serem tomados e medidas preventivas.

    1. Acompanhamento:

    Follow-up: Dependendo do caso, o médico pode agendar consultas de acompanhamento para monitorar a evolução do tratamento e ajustar as intervenções conforme necessário.
    Continuidade do Cuidado: A continuidade do cuidado é fundamental para o manejo eficaz de condições crônicas e para a prevenção de complicações.

    Tipos de Consultas Médicas:

    1. Consulta de Rotina (Check-up):

    Objetivo: Avaliar a saúde geral do paciente, realizar exames preventivos e identificar precocemente possíveis problemas de saúde.

    1. Consulta de Urgência/Emergência:

    Objetivo: Atender a problemas de saúde agudos que necessitam de intervenção imediata.

    1. Consulta Especializada:

    Objetivo: Realizada por um médico especialista (como cardiologista, dermatologista, endocrinologista) para tratar condições específicas.

    1. Consulta de Seguimento:

    Objetivo: Monitorar a evolução de uma condição já diagnosticada e ajustar o tratamento conforme necessário.

    1. Consulta de Segunda Opinião:

    Objetivo: Buscar a opinião de outro médico sobre um diagnóstico ou plano de tratamento previamente estabelecido.

    Importância da Consulta Médica:

    • Prevenção: Consultas regulares ajudam na prevenção de doenças e na detecção precoce de condições que podem ser tratadas mais eficazmente quando identificadas cedo.
    • Diagnóstico e Tratamento: A consulta médica é essencial para o diagnóstico correto e o tratamento adequado de problemas de saúde.
    • Educação em Saúde: Durante a consulta, o médico pode educar o paciente sobre hábitos saudáveis, prevenção de doenças e manejo de condições crônicas.
    • Acompanhamento: Consultas de acompanhamento são fundamentais para garantir que o tratamento esteja funcionando e para fazer ajustes conforme necessário.

    Em resumo, a consulta médica é um componente crucial do cuidado com a saúde, proporcionando uma oportunidade para avaliação, diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças, além de promover a educação em saúde e o acompanhamento contínuo do paciente.

     

    #346858
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Diferenças entre Medicina e Odontologia

    Medicina e Odontologia são duas áreas distintas da saúde que, embora ambas se dediquem ao diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças, têm enfoques, treinamentos e práticas diferentes. Aqui estão algumas das principais diferenças entre as duas disciplinas:

    Foco de Atuação

    Medicina:
    – Abrange o cuidado geral de todo o corpo humano.
    – Os médicos tratam uma ampla variedade de condições, desde doenças infecciosas e crônicas até lesões físicas.
    – Especialidades médicas incluem cardiologia, neurologia, dermatologia, pediatria, cirurgia, entre outras.

    Odontologia:
    – Foca especificamente na saúde bucal, incluindo dentes, gengivas e outras estruturas orais.
    – Dentistas tratam problemas como cáries, doenças periodontais, maloclusões e fazem restaurações dentárias.
    – Especialidades odontológicas incluem ortodontia, periodontia, endodontia, cirurgia bucomaxilofacial, entre outras.

    Formação e Educação

    Medicina:
    – Exige a conclusão de um curso de graduação em Medicina, que geralmente dura seis anos.
    – Após a graduação, os médicos devem completar uma residência médica, que pode durar de dois a seis anos, dependendo da especialidade.
    – Educação contínua e treinamento são necessários para manter a licença médica e atualizar conhecimentos.

    Odontologia:
    – Exige a conclusão de um curso de graduação em Odontologia, que geralmente dura cinco anos.
    – Após a graduação, os dentistas podem optar por especializações, que requerem programas de pós-graduação variando de dois a três anos.
    – Assim como os médicos, dentistas também precisam de educação contínua para manter a licença e atualizar suas habilidades.

    Escopo de Prática

    Medicina:
    – Diagnóstico e tratamento de doenças que afetam qualquer sistema do corpo, incluindo cardiovascular, respiratório, digestivo, neurológico, entre outros.
    – Prescrição de medicamentos e realização de procedimentos cirúrgicos.
    – Pode envolver cuidados preventivos, gestão de doenças crônicas e intervenções de emergência.

    Odontologia:
    – Diagnóstico e tratamento de condições específicas da cavidade bucal e maxilofacial.
    – Realização de procedimentos como limpezas, extrações dentárias, restaurações, tratamentos de canal e colocação de implantes dentários.
    – Promoção da saúde bucal através de educação e prevenção de doenças dentárias.

    Local de Trabalho

    Medicina:
    – Médicos podem trabalhar em hospitais, clínicas, centros de saúde comunitários, consultórios privados, instituições de pesquisa e ensino.
    – Podem atuar em ambientes de cuidados agudos, como unidades de emergência, ou em consultórios de especialidades.

    Odontologia:
    – Dentistas geralmente trabalham em consultórios odontológicos, que podem ser privados ou parte de clínicas maiores.
    – Alguns podem trabalhar em hospitais, especialmente cirurgiões bucomaxilofaciais, ou em instituições de ensino e pesquisa.

    Tipos de Intervenções

    Medicina:
    – Intervenções médicas podem incluir medicações, terapias físicas, intervenções cirúrgicas, tratamentos de emergência e cuidados paliativos.
    – Exames complementares como radiografias, ressonâncias magnéticas, tomografias e exames de sangue são comuns.

    Odontologia:
    – Intervenções odontológicas incluem tratamentos preventivos (limpezas, aplicação de flúor), restauradores (obturações, coroas), cirúrgicos (extrações, cirurgias periodontais) e estéticos (clareamento dental, facetas).
    – Exames complementares como radiografias dentárias e tomografias computadorizadas específicas para a área maxilofacial.

    Relação com Outras Profissões de Saúde

    Medicina:
    – Trabalha em colaboração com enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais de saúde para fornecer cuidados integrados ao paciente.
    – Especialidades médicas frequentemente interagem e referenciam pacientes entre si.

    Odontologia:
    – Pode trabalhar em conjunto com higienistas dentais, técnicos de prótese dentária, ortodontistas e outros especialistas odontológicos.
    – Interage com médicos em casos que envolvem condições sistêmicas que afetam a saúde bucal ou que requerem intervenções multidisciplinares.

    Conclusão

    Embora ambos os campos sejam essenciais para a saúde e o bem-estar das pessoas, Medicina e Odontologia têm diferentes enfoques, formações e práticas. Médicos lidam com a saúde geral do corpo humano, enquanto dentistas se concentram na saúde bucal. Ambos os profissionais são fundamentais e frequentemente colaboram para proporcionar cuidados de saúde abrangentes e integrados aos pacientes.

    #346779
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Receita Médica 

    Receita médica, também conhecida como prescrição médica, é um documento escrito por um profissional de saúde qualificado, geralmente um médico, que autoriza um paciente a obter e usar medicamentos específicos. A receita médica é essencial para garantir que o paciente receba o tratamento adequado para sua condição de saúde, seguindo orientações precisas e seguras. Além de medicamentos, uma receita pode incluir recomendações para tratamentos, exames, ou outras intervenções terapêuticas.

    Componentes de uma Receita Médica

    1. Informações do Paciente:

    – Nome completo
    – Idade
    – Endereço
    – Data de nascimento

    1. Informações do Médico:

    – Nome do médico
    – Número do registro profissional (CRM)
    – Endereço do consultório ou clínica
    – Telefone para contato

    1. Data da Prescrição:

    – Data em que a receita foi emitida

    1. Medicações Prescritas:

    – Nome do medicamento (nome genérico ou de marca)
    – Dosagem (quantidade de medicamento por dose)
    – Forma farmacêutica (comprimido, cápsula, xarope, injeção, etc.)
    – Frequência de administração (quantas vezes ao dia e horários específicos)
    – Duração do tratamento (quantos dias ou semanas)

    1. Instruções Adicionais:

    – Orientações específicas sobre a administração dos medicamentos, como tomar com alimentos, evitar certos alimentos ou atividades, etc.
    – Avisos sobre possíveis efeitos colaterais e o que fazer em caso de reação adversa

    1. Assinatura e Carimbo do Médico:

    – Assinatura do médico responsável pela prescrição
    – Carimbo contendo o nome e o número do CRM do médico

    Importância da Receita Médica

    1. Segurança do Paciente:

    – Garantir que os medicamentos sejam usados corretamente, na dosagem e frequência adequadas, para evitar erros de medicação e efeitos colaterais adversos.

    1. Controle e Regulação:

    – Facilitar o controle de substâncias que podem ter potencial de abuso ou causar dependência, como antibióticos, opioides e outros medicamentos controlados.

    1. Documentação:

    – Servir como registro formal do tratamento prescrito, útil para acompanhamento médico, auditorias e em situações legais.

    1. Orientação e Educação:

    – Fornecer ao paciente informações claras e precisas sobre o uso do medicamento, aumentando a adesão ao tratamento e melhorando os resultados clínicos.

    Procedimento para Obtenção e Uso de uma Receita Médica

    1. Consulta Médica:

    – O paciente deve consultar um médico, que avaliará sua condição de saúde, fará o diagnóstico e determinará o tratamento necessário.

    1. Emissão da Receita:

    – O médico emitirá a receita médica, incluindo todos os componentes necessários e instruções detalhadas.

    1. Aquisição dos Medicamentos:

    – O paciente levará a receita a uma farmácia ou drogaria autorizada para adquirir os medicamentos prescritos.

    1. Uso do Medicamento:

    – O paciente deve seguir as instruções da receita rigorosamente, tomando os medicamentos conforme indicado e reportando quaisquer efeitos colaterais ao médico.

    1. Acompanhamento:

    – O paciente deve retornar ao médico para acompanhamento, permitindo ajustes no tratamento se necessário.

    Considerações Legais e Éticas

    • Validade da Receita:
    • Receitas médicas têm um prazo de validade determinado, que pode variar de acordo com o tipo de medicamento prescrito (geralmente 30 dias para medicamentos comuns e prazos mais curtos para medicamentos controlados).
    • Confidencialidade:

    • As informações contidas na receita médica devem ser tratadas com confidencialidade, protegendo a privacidade do paciente.

    • Uso Indevido:

    • É ilegal falsificar receitas médicas ou usar receitas de outras pessoas para adquirir medicamentos.

    Conclusão

    A receita médica é um documento fundamental no cuidado à saúde, garantindo que o paciente receba e utilize medicamentos de maneira segura e eficaz. Seu uso adequado é essencial para o sucesso do tratamento e a proteção da saúde do paciente.

    #346767
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre
    Justiça investiga suposta fraude relatada em livro acerca de relatório médico de Abdelmassih
    Créditos: Ridofranz | iStock

    O que significa Histórico Médico?

    Histórico médico é o registro detalhado de todas as informações relevantes sobre a saúde de uma pessoa ao longo do tempo. Inclui dados sobre doenças, condições médicas, tratamentos, cirurgias, medicações, alergias, hábitos de vida e antecedentes familiares de doenças. Esse histórico é fundamental para os profissionais de saúde compreenderem o contexto de saúde do paciente, facilitando diagnósticos precisos e a criação de planos de tratamento adequados.

    Componentes do Histórico Médico

    1. Informações Pessoais:

    – Nome completo, idade, sexo, endereço, profissão e estado civil.

    1. Histórico de Doenças Pessoais:

    – Doenças atuais e passadas, incluindo condições crônicas como diabetes, hipertensão, asma, etc.
    – Data de início das doenças e detalhes sobre tratamentos e resultados.

    1. Histórico Cirúrgico:

    – Detalhes sobre cirurgias e procedimentos médicos anteriores, incluindo datas e resultados.

    1. Histórico de Medicamentos:

    – Medicamentos atuais e passados, incluindo dosagens, duração do uso e efeitos adversos.

    1. Histórico de Alergias:

    – Informações sobre alergias a medicamentos, alimentos, substâncias ambientais, etc.

    1. Histórico Familiar:

    – Antecedentes familiares de doenças genéticas ou hereditárias, como câncer, doenças cardíacas, diabetes, etc.

    1. Histórico Social:

    – Hábitos de vida como tabagismo, consumo de álcool, uso de drogas, atividades físicas, dieta e ocupação.
    – Situação familiar e suporte social.

    1. Histórico Reprodutivo (para mulheres):

    – Informações sobre ciclos menstruais, gravidezes, partos, abortos e uso de anticoncepcionais.

    1. Imunizações:

    – Registro de vacinas recebidas ao longo da vida.

    Importância do Histórico Médico

    1. Diagnóstico Preciso:

    – Fornece aos profissionais de saúde informações críticas para identificar corretamente doenças e condições médicas.

    1. Planejamento do Tratamento:

    – Ajuda a personalizar os planos de tratamento com base nas condições e antecedentes específicos do paciente.

    1. Prevenção de Erros Médicos:

    – Informa os profissionais sobre alergias e reações adversas anteriores, prevenindo a prescrição de medicamentos inadequados.

    1. Monitoramento da Saúde:

    – Permite o acompanhamento da evolução de doenças crônicas e a avaliação da eficácia dos tratamentos ao longo do tempo.

    1. Comunicação Efetiva:

    – Facilita a comunicação entre diferentes profissionais de saúde que tratam o mesmo paciente, garantindo continuidade e coerência no atendimento.

    1. Pesquisa e Educação:

    – Pode ser utilizado para fins de pesquisa clínica e educação, contribuindo para o avanço do conhecimento médico e a formação de novos profissionais.

    Coleta do Histórico Médico

    • Entrevista Clínica:
    • A coleta de informações geralmente começa com uma entrevista clínica onde o médico faz perguntas detalhadas ao paciente sobre sua saúde.
    • Formulários de Saúde:
    • O paciente pode preencher formulários detalhados antes das consultas.
    • Revisão de Registros Anteriores:
    • Os médicos revisam prontuários médicos anteriores para obter informações históricas.

    Considerações Éticas e Legais

    • Confidencialidade:
    • O histórico médico deve ser tratado com a máxima confidencialidade, protegendo a privacidade do paciente.
    • Consentimento Informado:
    • O paciente deve estar ciente e consentir com a coleta e o uso de suas informações médicas.
    • Precisão e Atualização:
    • Manter os registros atualizados e precisos é essencial para a qualidade do cuidado.

    Conclusão

    O histórico médico é uma ferramenta essencial na prática clínica, fornecendo uma visão abrangente da saúde do paciente e permitindo um cuidado mais eficaz e personalizado. Sua manutenção adequada é crucial para a segurança do paciente, a qualidade do atendimento e a confiança na relação entre paciente e profissional de saúde.

     

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Prescrição do Processo Administrativo de Trânsito 

    A prescrição do processo administrativo no contexto de infrações de trânsito no Brasil também é regida por normas específicas. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), há especificações claras quanto ao prazo para a conclusão do processo administrativo de uma infração de trânsito.

    O CTB estabelece que o processo administrativo para julgamento de infrações deve ser concluído em até cinco anos a partir da data da infração. Se este prazo não for respeitado, ocorre a prescrição do processo administrativo, o que impede a aplicação de penalidades ao infrator.

    Esse prazo visa assegurar a celeridade e eficiência no julgamento das infrações, garantindo também que os direitos dos motoristas não sejam prejudicados por atrasos indevidos. Se o órgão de trânsito não cumprir com esse prazo, a punibilidade das infrações prescreve, ou seja, o infrator não pode mais ser penalizado por essa infração específica. Este aspecto é crucial para a gestão adequada do sistema de trânsito e para a proteção dos direitos dos condutores.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Quando ocorre a prescrição do Auto de Infração de Trânsito?

    A prescrição do Auto de Infração de Trânsito no sistema de trânsito brasileiro segue regras específicas definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pelas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). O processo de prescrição pode ocorrer em duas fases distintas:

    1. Prescrição da Notificação da Autuação: Se o órgão de trânsito não notificar o infrator sobre a autuação no prazo de 30 dias após a ocorrência da infração, a multa é considerada prescrita. Isso significa que o infrator não pode mais ser penalizado por essa infração específica, devido à falha do órgão em cumprir o prazo legal para notificação.
    2. Prescrição da Execução da Multa: Após a imposição da penalidade, se o órgão de trânsito não realizar a cobrança da multa dentro de cinco anos, ocorre a prescrição da execução da penalidade. Neste caso, mesmo que a multa tenha sido corretamente aplicada e notificada, o direito do estado de cobrar a multa se extingue após esse período sem ação.

    Essas regras visam assegurar um processo administrativo justo e eficiente, evitando atrasos e garantindo que os infratores tenham conhecimento adequado de suas penalidades e direitos dentro de um prazo razoável.

    #341281
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Medicamentos para Disfunção Erétil 

    Os medicamentos para disfunção erétil (DE) são projetados para ajudar homens que têm dificuldade em obter ou manter uma ereção satisfatória para a atividade sexual. A maioria desses medicamentos atua relaxando os músculos lisos e aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis durante a estimulação sexual. Aqui estão alguns dos medicamentos orais mais comuns usados no tratamento da DE:

    Inibidores da Fosfodiesterase Tipo 5 (PDE5)

    1. Sildenafil (Viagra): Um dos primeiros e mais conhecidos medicamentos para DE. É eficaz quando tomado cerca de uma hora antes da atividade sexual e pode funcionar por até quatro horas.
    2. Tadalafil (Cialis): Conhecido por sua capacidade de permanecer eficaz por até 36 horas, o que lhe confere o apelido de “pílula do fim de semana”. Também está disponível em uma dose diária menor para uso contínuo.

    3. Vardenafil (Levitra, Staxyn): Semelhante ao sildenafil em termos de início e duração da ação, mas pode ser ligeiramente mais rápido em começar a funcionar.

    4. Avanafil (Stendra): Um medicamento mais recente que pode começar a funcionar mais rapidamente que o sildenafil, em alguns casos, em tão pouco quanto 15 minutos.

    Outras Opções de Tratamento

    • Alprostadil Autoinjeção: Uma injeção que o próprio paciente aplica na base ou lateral do pênis, provocando uma ereção em poucos minutos.

    • Alprostadil em Supositório Uretral (MUSE): Um pequeno supositório de alprostadil que é inserido na abertura da uretra no pênis, usando um aplicador especial.

    Considerações Importantes

    • Prescrição Médica: Todos esses medicamentos requerem prescrição médica. É importante consultar um médico para uma avaliação adequada da causa da DE e para determinar o melhor tratamento.

    • Efeitos Colaterais: Embora geralmente bem tolerados, esses medicamentos podem causar efeitos colaterais, como dores de cabeça, rubor facial, indigestão, congestão nasal, tontura e, em casos raros, alterações na visão. Homens que tomam nitratos para doenças cardíacas não devem usar inibidores da PDE5 devido ao risco de queda perigosa da pressão arterial.

    • Efetividade: A eficácia desses medicamentos pode variar de pessoa para pessoa. Alguns homens podem achar um medicamento mais eficaz ou melhor tolerado do que outro.

    • Consulta Médica: Devido à complexidade da DE e aos potenciais riscos associados com o uso desses medicamentos, é crucial consultar um médico especializado para uma avaliação detalhada e uma recomendação de tratamento personalizada.

    O tratamento da DE tem evoluído significativamente, e muitos homens agora podem encontrar alívio efetivo para essa condição. Entretanto, o acompanhamento médico é essencial para garantir a segurança e a eficácia do tratamento escolhido.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Arquivamento de Inquérito Policial 

    O arquivamento de inquérito policial é um procedimento jurídico pelo qual se encerra formalmente uma investigação policial sem que haja a apresentação de uma denúncia ao Poder Judiciário. Isso ocorre quando, ao final da investigação, não são encontradas provas suficientes de autoria ou materialidade do crime, ou quando se verifica que o fato investigado não constitui um crime.

    O pedido de arquivamento é geralmente feito pelo Ministério Público (promotor de justiça), que é o órgão responsável por avaliar as provas coletadas durante a investigação e decidir pela continuidade ou não do processo penal. Após o pedido do Ministério Público, cabe ao juiz decidir pelo arquivamento do inquérito. É importante destacar que, embora o pedido parta do Ministério Público, somente o juiz tem a autoridade para determinar o arquivamento do inquérito.

    O arquivamento não significa necessariamente que o investigado é inocente, mas indica que não há elementos suficientes para sustentar uma acusação formal ou prosseguir com a ação penal. Algumas das razões para o arquivamento podem incluir:

    1. Falta de provas: Não há evidências suficientes para comprovar a autoria ou a materialidade do crime.
    2. Atipicidade do fato: O fato investigado não se enquadra em nenhuma figura penal como crime.
    3. Extinção da punibilidade: Ocorre em situações como prescrição, morte do suspeito, anistia, entre outras, que extinguem a possibilidade de punição.
    4. Existência de excludentes de ilicitude: Como legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular de um direito, etc., que justificam a conduta investigada.

    É importante notar que o arquivamento do inquérito policial não é definitivo. Caso surjam novas provas ou evidências, o inquérito pode ser reaberto e a investigação, retomada. Este procedimento assegura que uma pessoa não seja indevidamente processada ou condenada sem um conjunto robusto de provas, respeitando os princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Causas de extinção da punibilidade

    As causas de extinção da punibilidade são situações previstas em lei que eliminam a possibilidade de aplicação ou continuação de uma pena a uma pessoa que cometeu um delito. No Brasil, estas causas estão previstas principalmente no Código Penal, e incluem:

    1. Morte do agente: A morte do acusado ou condenado extingue a punibilidade, pois não faz sentido punir alguém que já faleceu.
    2. Anistia, graça ou indulto: São benefícios concedidos pelo poder público que podem extinguir ou modificar a pena. A anistia é geralmente aplicada a um grande número de pessoas e extingue a própria ação penal; a graça é um benefício individual que também pode extinguir ou modificar a pena; e o indulto é uma extinção da pena concedida a grupos de pessoas que se enquadram em certas condições.

    3. Abolitio criminis: Ocorre quando uma conduta deixa de ser considerada crime pela legislação posterior. Se a lei nova não considera mais determinado ato como criminoso, a punibilidade é extinta.

    4. Decadência, prescrição e perempção: A decadência refere-se à perda do direito de queixar-se ou de representar contra o autor do crime após um determinado período. A prescrição é a perda do direito de punir do Estado pelo decurso do tempo, de acordo com prazos estipulados em lei. A perempção é a perda do direito de prosseguir com a ação penal em casos específicos, como quando o querelante deixa de promover o andamento do processo.

    5. Renúncia do direito de queixa ou perdão aceito: Em crimes de ação privada, se a vítima renunciar ao direito de queixa ou se o ofendido perdoar o infrator, a punibilidade é extinta.

    6. Retratação do agente: Em certos crimes, como a calúnia ou a injúria, se o agente se retratar cabalmente antes da sentença, a punibilidade pode ser extinta.

    7. Pagamento do tributo: Em crimes contra a ordem tributária, o pagamento do tributo devido, antes do recebimento da denúncia, pode levar à extinção da punibilidade.

    Estas causas estão sujeitas à legislação vigente e podem variar conforme o tipo de crime e outras circunstâncias específicas. É importante consultar um especialista ou as leis pertinentes para entender completamente o impacto dessas causas em casos específicos.

    #339733
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Oxicodona

    A oxicodona é um opioide analgésico potente utilizado para tratar dor moderada a intensa. É um medicamento de ação prolongada que atua no sistema nervoso central, alterando a forma como o cérebro e o sistema nervoso respondem à dor. Devido à sua eficácia em aliviar a dor, é frequentemente prescrita para pacientes que sofrem de condições dolorosas crônicas, como câncer ou após cirurgias.

    No entanto, a oxicodona tem um alto potencial para dependência e abuso, o que pode levar ao desenvolvimento de tolerância (necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito analgésico) e dependência física e psicológica. O uso indevido da oxicodona, especialmente quando tomada em quantidades maiores do que as prescritas, mastigada, esmagada ou injetada, pode resultar em efeitos narcóticos intensificados, overdose e até a morte.

    Os efeitos colaterais da oxicodona incluem, mas não estão limitados a, náuseas, vômitos, constipação, sonolência, tontura e confusão. Em doses elevadas, pode causar depressão respiratória, um efeito perigoso que diminui a capacidade de respirar adequadamente.

    Devido aos riscos associados ao seu uso, a prescrição e a dispensação da oxicodona são rigorosamente regulamentadas em muitos países. Nos últimos anos, a crescente preocupação com a crise de opioides, caracterizada pelo aumento do abuso de opioides prescritos e mortes por overdose, levou a esforços renovados para controlar a prescrição desses medicamentos e promover alternativas de tratamento da dor com menor potencial de dependência.

    #338595
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Codeína

    A codeína é um opioide utilizado principalmente como analgésico para tratar dores de leve a moderada intensidade. Também é empregada como antitussígeno, para reduzir a tosse, e, em alguns casos, como antidiarreico. A codeína é derivada do ópio ou produzida a partir da morfina, que é um alcaloide natural encontrado na planta do papoula.

    Quando utilizada como medicamento para dor, a codeína age no sistema nervoso central, alterando a percepção e a resposta do corpo à dor. Como antitussígeno, ela reduz a atividade no centro da tosse no cérebro, diminuindo a frequência e a intensidade da tosse.

    Embora seja eficaz em suas indicações, a codeína também apresenta riscos de dependência e abuso, especialmente quando usada de forma inadequada ou por períodos prolongados. Seu uso deve ser feito sob orientação e prescrição médica, seguindo rigorosamente as dosagens recomendadas, para minimizar os riscos de efeitos colaterais e dependência.

    A codeína é metabolizada no fígado, e um de seus metabólitos é a morfina, que é responsável por parte de sua atividade analgésica. No entanto, a eficácia e os efeitos da codeína podem variar significativamente entre os indivíduos, devido a diferenças genéticas na forma como o medicamento é metabolizado. Em alguns casos, isso pode levar a efeitos reduzidos ou aumentados, aumentando o risco de efeitos adversos, incluindo respiração superficial, sedação excessiva e overdose.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Diferenças entre crime continuado e permanente

    O crime continuado e o crime permanente são duas formas de classificar certos tipos de condutas criminosas. Aqui estão as diferenças entre eles:

    1. Crime Continuado:

    – O crime continuado ocorre quando o agente pratica uma série de condutas delituosas semelhantes, com o mesmo tipo penal, em mais de uma ocasião.
    – Essas ações devem estar ligadas por uma unidade de desígnios, ou seja, devem ter sido cometidas com um plano preconcebido ou em uma mesma situação de fato.
    – Cada ato individual é considerado um crime separado, mas, para efeitos de aplicação da pena, são agrupados como se fossem um único crime.
    – A pena aplicada é aumentada de acordo com critérios estabelecidos em lei, levando em consideração o número de crimes praticados e a gravidade de cada um.

    1. Crime Permanente:

    – O crime permanente ocorre quando a consumação do delito se prolonga no tempo, dependendo da cessação voluntária da conduta pelo agente para ser considerado concluído.
    – Um exemplo clássico de crime permanente é o cárcere privado: enquanto a vítima permanece sob privação de liberdade, o crime está em andamento e só é considerado encerrado quando ela é libertada.
    – A característica principal do crime permanente é que o estado ilícito gerado pela conduta criminosa persiste ao longo do tempo, enquanto o agente não cessar voluntariamente a ação criminosa.
    – A prescrição do crime permanente só começa a contar a partir do momento em que a conduta delituosa cessa definitivamente.

    Em resumo, no crime continuado, o agente comete uma série de crimes semelhantes em diferentes momentos, enquanto no crime permanente, a consumação do delito se prolonga no tempo até que o agente cesse voluntariamente a conduta criminosa.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Lei de Execuções Fiscais 

    A Lei de Execuções Fiscais (Lei nº 6.830/1980) é uma legislação brasileira que estabelece os procedimentos para a cobrança judicial de créditos da Fazenda Pública, sejam eles tributários ou não tributários, ou seja, aqueles relacionados a impostos, taxas, contribuições e outras espécies de receitas derivadas de atividades estatais.

    Essa lei regula o processo de execução fiscal, que é uma das formas de cobrança dos débitos que não foram pagos voluntariamente pelos devedores aos órgãos da administração pública. Assim, a Lei de Execuções Fiscais estabelece as regras e os procedimentos a serem seguidos pelas autoridades fiscais para a cobrança desses créditos em juízo, quando esgotadas as tentativas de pagamento amigável.

    Dentre os principais pontos regulados pela Lei de Execuções Fiscais, destacam-se:

    1. Procedimentos para a cobrança judicial dos créditos fiscais, como a apresentação da Certidão de Dívida Ativa (CDA) pela Fazenda Pública, que é o título executivo extrajudicial utilizado como base para a execução;
    2. As garantias oferecidas pelo devedor para suspensão da execução, como a prestação de caução, o oferecimento de bens em penhora ou a apresentação de fiança ou seguro-garantia;
    3. As hipóteses de extinção da execução fiscal, como o pagamento integral da dívida, a prescrição do crédito tributário, a renúncia à execução ou a sua suspensão por determinados motivos;
    4. As prerrogativas da Fazenda Pública no processo de execução fiscal, como a possibilidade de penhora de bens do devedor, a preferência no recebimento dos valores arrecadados e a impossibilidade de concessão de liminares ou de efeito suspensivo em alguns casos.

    Em resumo, a Lei de Execuções Fiscais tem como objetivo disciplinar e facilitar a cobrança judicial dos créditos da Fazenda Pública, garantindo que o Estado possa recuperar os valores devidos e, assim, assegurar o financiamento de suas atividades e serviços públicos.

    #337874
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Terminologia Jurídica

    A “terminologia jurídica” se refere ao conjunto de termos, expressões e vocabulário específico utilizados no campo do direito para descrever conceitos legais, processos, instituições, documentos e procedimentos. Essa terminologia é essencial para a comunicação eficaz entre profissionais do direito, estudantes de direito e partes envolvidas em questões legais.

    A terminologia jurídica pode incluir palavras e frases em latim, bem como termos técnicos e jurídicos em linguagem comum ou especializada. Esses termos são frequentemente utilizados em contratos, leis, regulamentos, decisões judiciais, pareceres legais e outros documentos legais.

    Exemplos de terminologia jurídica incluem:

    1. “Ação judicial”: Um processo legal instaurado perante um tribunal para resolver uma disputa ou litígio.
    2. “Testamento”: Um documento legal que especifica como os bens de uma pessoa serão distribuídos após sua morte.
    3. “Jurisdição”: A autoridade legal de um tribunal para julgar casos e tomar decisões dentro de uma determinada área geográfica ou assunto.
    4. “Habeas corpus”: Um remédio legal utilizado para contestar a legalidade de uma prisão ou detenção.
    5. “Contrato”: Um acordo legalmente vinculativo entre duas ou mais partes que estabelece direitos e obrigações mútuas.
    6. “Prescrição”: A perda do direito de mover uma ação judicial devido à passagem do tempo.

    A compreensão e o domínio da terminologia jurídica são essenciais para o exercício eficaz da prática jurídica, pois ajudam os profissionais do direito a comunicar ideias com precisão, interpretar corretamente a legislação e os documentos legais, e representar adequadamente os interesses de seus clientes perante os tribunais e outras autoridades jurídicas.

    #336844
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Extinção

    No contexto jurídico, a extinção refere-se ao fim ou cessação da validade ou eficácia de um direito, obrigação, processo, contrato, penalidade, ou de uma entidade jurídica. Esse término pode ocorrer por diversos motivos, dependendo do contexto específico no qual é aplicado. Alguns exemplos incluem:

    1. Extinção de uma obrigação: Pode ocorrer pelo pagamento (adimplemento), pela novação (substituição de uma obrigação por outra), compensação (quando duas partes são mutuamente devedoras), entre outros mecanismos previstos em lei.
    2. Extinção de um processo judicial: Pode acontecer quando há um julgamento final sobre o caso, quando as partes decidem por um acordo, ou por outros mecanismos legais como a prescrição ou a decadência, que extinguem o direito de ação.

    3. Extinção de uma penalidade: No direito penal, a extinção da punibilidade pode ocorrer por motivos como a morte do agente, anistia, prescrição, entre outros, fazendo com que o Estado perca o direito de aplicar a penalidade.

    4. Extinção de uma pessoa jurídica: No direito empresarial, refere-se ao processo pelo qual uma empresa encerra suas atividades oficialmente. Isso pode acontecer voluntariamente, por dissolução consensual entre os sócios, ou involuntariamente, por liquidação forçada devido a falência.

    Cada um desses contextos possui suas próprias regras e procedimentos específicos, determinados pela legislação aplicável e pelos princípios gerais de direito.

    #336773
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Metanfetaminas

    Metanfetaminas são uma classe de drogas psicoestimulantes potentes que afetam o sistema nervoso central. Elas são quimicamente relacionadas à anfetamina, mas proporcionam efeitos mais intensos no usuário, incluindo aumento da atividade, diminuição do apetite e uma sensação de bem-estar, euforia ou aumento da energia. Devido aos seus poderosos efeitos estimulantes e ao potencial de dependência e abuso, o uso de metanfetaminas é altamente regulamentado e, na maioria dos casos, considerado ilegal para uso recreativo.

    Características principais das metanfetaminas incluem:

    1. Efeitos Físicos e Psicológicos: Além dos efeitos estimulantes, as metanfetaminas podem causar uma série de efeitos adversos, como insônia, hiperatividade, agitação, comportamento agressivo ou paranóico, batimentos cardíacos irregulares, hipertensão e, em casos graves, overdose que pode ser fatal.
    2. Formas de Uso: As metanfetaminas podem ser consumidas de várias formas, incluindo fumo, inalação, injeção ou ingestão oral. Uma forma comum e altamente purificada de metanfetamina é conhecida como “cristal meth”, que é fumada.

    3. Potencial de Dependência: As metanfetaminas têm um alto potencial de dependência, levando a um ciclo de abuso e dependência física e psicológica. Usuários frequentes podem desenvolver tolerância, necessitando de quantidades cada vez maiores para obter os mesmos efeitos.

    4. Consequências de Longo Prazo: O uso prolongado de metanfetaminas pode causar danos significativos à saúde mental e física, incluindo perda de peso severa, danos dentários (conhecidos como “boca de met”), problemas de pele, alterações cerebrais que afetam a memória e a capacidade de aprender, e aumento do risco de doenças cardiovasculares.

    5. Legalidade e Controle: Em muitos países, a produção, venda e posse de metanfetaminas são estritamente proibidas ou controladas, exceto sob prescrição médica para condições muito específicas, como o tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou certos casos de obesidade, mas mesmo essas aplicações são limitadas e rigorosamente regulamentadas.

    Devido aos graves riscos à saúde associados ao seu uso e ao potencial de dependência, as metanfetaminas são objeto de esforços significativos de prevenção, tratamento de dependência e aplicação da lei em muitas partes do mundo.

    #336758
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Termos Jurídicos em inglês

    Aqui estão alguns exemplos de termos jurídicos em inglês, acompanhados de suas traduções ou explicações, que são comumente usados em contextos legais:

    1. Affidavit (Atestado/Affidavit): Declaração escrita feita sob juramento ou afirmação, perante uma pessoa autorizada, como um notário público.
    2. Bail (Fiança): Uma quantia de dinheiro paga ou prometida para garantir a liberação temporária de uma pessoa detida, sob a condição de que ela comparecerá em tribunal quando exigido.

    3. Common Law (Direito Comum): Sistema jurídico baseado em precedentes judiciais e costumes, em oposição ao direito codificado ou estatutário.

    4. Damages (Indenizações/Danos): Compensação financeira concedida a uma pessoa que sofreu perda ou dano devido à ação ou negligência de outra pessoa.

    5. Due Process (Devido Processo Legal): Princípio legal que garante procedimentos justos e equitativos em processos judiciais e administrativos.

    6. Habeas Corpus: Ordem judicial exigindo que uma pessoa detida seja levada perante o juiz ou tribunal para determinar a legalidade de sua detenção.

    7. Injunction (Injunção/Tutela de Urgência): Ordem judicial que proíbe uma parte de realizar determinada ação ou que a obriga a realizar uma ação específica.

    8. Jurisdiction (Jurisdição): A autoridade legal concedida a um tribunal ou juiz para ouvir e decidir casos.

    9. Litigation (Litígio): O processo de levar uma disputa à resolução através do sistema judicial.

    10. Plaintiff (Autor/Reclamante): A parte que inicia uma ação civil contra outra parte (o réu).

    11. Plea Bargain (Acordo de Culpa): Um acordo em processos criminais pelo qual o acusado concorda em se declarar culpado de uma acusação menos grave em troca de uma pena mais leve.

    12. Power of Attorney (Procuração): Documento legal que confere a uma pessoa o direito de agir em nome de outra em assuntos específicos.

    13. Statute of Limitations (Prazo de Prescrição): A lei que estabelece o período máximo de tempo após um evento dentro do qual processos legais podem ser iniciados.

    14. Tort (Ato Ilícito): Uma violação civil que causa dano ou prejuízo a outra pessoa, resultando em responsabilidade legal para a pessoa que comete o ato.

    15. Writ (Mandado): Ordem judicial formal que instrui uma pessoa ou entidade a realizar ou cessar a realização de um ato específico.

    Esses termos exemplificam a complexidade e a especificidade do vocabulário legal em inglês, refletindo diferentes aspectos do sistema jurídico e do processo legal.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Extinção da Punibilidade por Prescrição, Decadência ou Perempção

    A extinção da punibilidade refere-se à perda do direito do Estado de aplicar punição ao autor de uma infração penal devido à ocorrência de certas condições previstas em lei. Entre as causas de extinção da punibilidade, destacam-se a prescrição, a decadência e a perempção, cada uma com características e aplicações específicas no direito penal.

    Prescrição

    A prescrição é uma das causas mais comuns de extinção da punibilidade e ocorre quando o Estado não realiza a persecução penal dentro de um período determinado pela lei. A prescrição pode se manifestar de várias formas:

    • Prescrição da Pretensão Punitiva: Refere-se ao período entre a ocorrência do crime e a sentença condenatória transitada em julgado (quando não cabe mais recurso). Se o Estado não condenar e executar a pena nesse intervalo, ocorre a prescrição.
    • Prescrição da Pretensão Executória: Ocorre após a sentença condenatória final, se o Estado não executar a pena dentro de um determinado período.

    Os prazos prescricionais variam conforme a gravidade do delito e a pena máxima prevista, podendo ser interrompidos ou suspensos por certos eventos, como o início de um processo penal.

    Decadência

    A decadência é a perda do direito de promover a ação penal dentro de um prazo fixado por lei, a partir do conhecimento do fato pelo ofendido ou seu representante legal. Diferentemente da prescrição, que está relacionada ao não exercício da ação penal pelo Estado, a decadência se aplica a crimes de ação penal privada ou ação penal pública condicionada à representação do ofendido. Se o prazo decadencial expirar sem que a vítima ou seu representante legal tenha formalizado a queixa ou representação, o direito de ação penal se extingue.

    Perempção

    A perempção é a perda do direito de prosseguir com a ação penal já iniciada pelo ofendido em crimes de ação penal privada. Ela pode ocorrer em várias situações, como a desistência do processo pelo querelante sem o consentimento do réu, a negligência em promover o andamento do processo ou a falta de nomeação de outro querelante, caso o original venha a falecer ou se tornar incapaz. A perempção assegura que o processo não permaneça indefinidamente em aberto, prejudicando o réu.

    Essas figuras jurídicas — prescrição, decadência e perempção — refletem o princípio de que a punição por um delito não pode ser indefinidamente pendente sobre o indivíduo, promovendo a segurança jurídica e limitando o poder punitivo do Estado em favor do direito de liberdade do indivíduo.

    #336504
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Ato Médico 

    O “Ato Médico” se refere a uma ação ou procedimento específico realizado por um profissional médico dentro do exercício de sua profissão. Esse termo abrange uma ampla gama de atividades que são exclusivas da prática médica e que envolvem o diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação de condições de saúde em pacientes.

    Alguns exemplos de atos médicos incluem:

    1. Realização de exames físicos e avaliação clínica do paciente.
    2. Interpretação de resultados de exames laboratoriais, de imagem e outros testes diagnósticos.
    3. Prescrição de medicamentos, tratamentos e terapias.
    4. Realização de procedimentos médicos invasivos, como cirurgias.
    5. Administração de anestesia durante intervenções cirúrgicas.
    6. Aconselhamento e orientação sobre saúde, hábitos de vida e prevenção de doenças.
    7. Elaboração e registro de prontuários médicos, incluindo histórico clínico e evolução do paciente.
    8. Encaminhamento para especialistas ou outros profissionais de saúde, quando necessário.
    9. Participação em atividades de pesquisa médica e educação continuada.

    Em resumo, o Ato Médico engloba todas as atividades profissionais que são exclusivas da prática da medicina e que requerem conhecimento, habilidade e competência médica para serem realizadas com segurança e eficácia.

    #336503
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Lei do Ato Médico 

    A “Lei do Ato Médico” é uma legislação que estabelece as atribuições e competências específicas dos profissionais da medicina, delimitando o escopo de suas práticas e definindo o que pode ser considerado como ato médico. Essa lei geralmente busca regulamentar a atividade médica, protegendo a saúde pública, garantindo a qualidade dos serviços prestados e resguardando os direitos dos pacientes.

    A legislação do Ato Médico pode abordar uma variedade de questões, como:

    1. Definição do que constitui um ato médico, especificando quais procedimentos e intervenções devem ser realizados exclusivamente por médicos licenciados.
    2. Estabelecimento dos requisitos para a formação e certificação de médicos, incluindo a exigência de graduação em medicina em uma instituição reconhecida e a obtenção de licença para praticar.
    3. Regulamentação das especialidades médicas e das áreas de atuação dos profissionais da medicina, garantindo que apenas médicos devidamente qualificados realizem determinados procedimentos ou tratamentos.
    4. Definição das responsabilidades legais e éticas dos médicos em relação ao diagnóstico, tratamento, prescrição de medicamentos, registro de prontuários médicos e comunicação com os pacientes.
    5. Estabelecimento de padrões de ética profissional e conduta médica, incluindo a proibição de práticas inadequadas, negligentes ou antiéticas.

    Em resumo, a Lei do Ato Médico é uma importante ferramenta legal que visa proteger a saúde e o bem-estar dos pacientes, garantindo que a prática da medicina seja realizada por profissionais qualificados e em conformidade com padrões éticos e regulatórios estabelecidos.

    #334332
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Cheque Prescrito 

    Um cheque prescrito é um cheque que não foi apresentado ao banco para pagamento dentro do prazo estipulado pela legislação ou normas bancárias vigentes, tornando-se inválido para compensação bancária após esse período. O prazo para a apresentação de um cheque varia de acordo com a legislação de cada país, mas comumente é de seis meses a partir da data de emissão do cheque.

    Após o período de prescrição, o cheque não pode mais ser depositado ou cobrado diretamente através do sistema bancário. No entanto, isso não significa que a dívida que o cheque representa seja automaticamente cancelada. O beneficiário do cheque ainda tem o direito de buscar o pagamento da dívida por outros meios legais, como ação judicial, pois a prescrição do cheque não elimina a obrigação financeira do emitente.

    A prescrição de um cheque serve como um mecanismo para incentivar a rápida apresentação e liquidação de cheques, ajudando a manter a eficiência e a previsibilidade no sistema de pagamentos. Para emitentes e beneficiários de cheques, é importante estar ciente dos prazos de prescrição e gerenciar cheques emitidos e recebidos de acordo, para evitar complicações decorrentes de cheques prescritos.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Exceção de Pré-Executividade

    A exceção de pré-executividade é um instrumento processual utilizado no âmbito do direito processual civil, especialmente em processos de execução, que permite ao executado questionar e impugnar a execução sem a necessidade de garantir o juízo, ou seja, sem precisar depositar o valor ou apresentar bens à penhora inicialmente. Esse mecanismo é aplicado para apontar questões de ordem pública ou vícios processuais evidentes que possam ser verificados de plano, sem a necessidade de dilação probatória extensa (produção de provas em momento posterior).

    A exceção de pré-executividade é baseada em princípios de economia processual e de acesso à justiça, permitindo uma defesa rápida e eficiente do executado em situações onde a execução possa ser claramente inapropriada ou ilegal. Entre as questões que podem ser alegadas por meio dessa exceção estão a prescrição, a ilegitimidade de parte, a falta de título executivo líquido, certo e exigível, e outras matérias de direito que não demandem ampla análise probatória.

    Este mecanismo não substitui os embargos à execução, que é a via regular de defesa do executado, mas oferece uma alternativa para contestar pontos específicos da execução de forma mais ágil. Se a exceção de pré-executividade for acolhida pelo juiz, a execução pode ser suspensa ou extinta sem a necessidade de avançar para as etapas mais complexas e demoradas do processo.

    É importante ressaltar que a utilização da exceção de pré-executividade deve estar de acordo com a legislação e a jurisprudência aplicáveis, variando conforme o ordenamento jurídico de cada país ou região.

    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    A prescrição da pretensão punitiva refere-se ao prazo durante o qual o Estado tem o direito de processar e punir um indivíduo por um crime. Existem diferentes tipos de prescrição da pretensão punitiva, que variam de acordo com a gravidade do crime, a pena máxima prevista e a jurisdição em questão. Os principais tipos de prescrição da pretensão punitiva incluem:

    1. Prescrição da Pretensão Punitiva Ação: Esse tipo de prescrição ocorre quando o prazo para iniciar o processo penal contra o autor do crime se esgota. Ou seja, se as autoridades não iniciarem o processo criminal dentro do prazo estabelecido pela lei, a pretensão punitiva da ação prescreve, e o Estado não pode mais processar o indivíduo pelo crime.
    2. Prescrição da Pretensão Punitiva Retroativa: A prescrição retroativa ocorre quando o prazo para processar o autor do crime expira após o início do processo, mas antes da conclusão do julgamento ou da sentença final. Nesse caso, se o julgamento não for concluído dentro do prazo legal, a pretensão punitiva retroativa se concretiza, e o processo é extinto.

    3. Prescrição da Pretensão Punitiva Intermediária: Esse tipo de prescrição ocorre quando o prazo para processar o autor do crime expira durante a tramitação do processo, após a sentença de primeira instância, mas antes que a sentença seja confirmada em segunda instância ou em instâncias superiores. Se isso ocorrer, a pretensão punitiva intermediária se concretiza, e o processo é extinto.

    4. Prescrição da Pretensão Punitiva Progressiva: Alguns sistemas jurídicos adotam um sistema de prescrição progressiva, no qual o prazo de prescrição aumenta com a gravidade do crime. Crimes mais graves podem ter prazos mais longos para a prescrição da pretensão punitiva, enquanto crimes menores têm prazos mais curtos.

    5. Prescrição da Pretensão Punitiva em Crimes Graves: Em casos de crimes graves, como homicídio ou crimes contra a humanidade, muitos sistemas legais não estabelecem prazos para a prescrição da pretensão punitiva, o que significa que o Estado pode processar o autor do crime a qualquer momento, independentemente do tempo que tenha se passado desde a sua ocorrência.

    É importante observar que os prazos de prescrição podem variar significativamente entre diferentes países e jurisdições, e os detalhes específicos são determinados pelas leis locais. Além disso, a prescrição não se aplica a todos os tipos de crimes e pode haver exceções para casos específicos. Portanto, é fundamental consultar a legislação e regulamentos locais para compreender os prazos de prescrição da pretensão punitiva em uma jurisdição específica.

    #332119
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Crime Imprescritível 

    Um “crime imprescritível” é um tipo de crime para o qual não se aplica o conceito de prescrição. A prescrição, no contexto legal, refere-se ao período de tempo durante o qual o Estado pode processar alguém por um crime. Depois que esse período expira, a pessoa não pode mais ser processada ou condenada pelo crime, independentemente das evidências ou da gravidade do delito.

    Em contraste, um crime imprescritível é um crime para o qual não existe um limite de tempo legal para a persecução penal. Isso significa que o Estado pode processar alguém por esse crime a qualquer momento, mesmo que tenha ocorrido há muitos anos. Crimes imprescritíveis são geralmente considerados os mais graves e impactantes para a sociedade, e sua gravidade é tal que não se deve permitir que o transcurso do tempo impeça a busca por justiça.

    Um exemplo de crime imprescritível é o genocídio. Em muitas jurisdições e tratados internacionais, o genocídio é considerado um crime imprescritível. Isso significa que os indivíduos que cometeram genocídio podem ser processados e julgados, independentemente de quanto tempo tenha se passado desde a ocorrência dos atos genocidas. Essa medida visa a responsabilização por atos extremamente graves que afetam não apenas as vítimas imediatas, mas também a humanidade como um todo.

    É importante observar que a classificação de um crime como imprescritível pode variar de acordo com a legislação de cada país e os tratados internacionais aos quais um país é signatário. Portanto, a definição precisa de quais crimes são considerados imprescritíveis pode depender da jurisdição específica e dos acordos internacionais aplicáveis.

    #332117
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Crime Prescritível

    Um “crime prescritível” é um tipo de crime para o qual a lei estabelece um prazo ou limite de tempo, chamado de período de prescrição, durante o qual as autoridades podem processar o autor do crime. Uma vez que o período de prescrição tenha expirado, o Estado não pode mais iniciar um processo penal ou processar o autor pelo crime, independentemente das evidências ou da gravidade do delito.

    A prescrição é uma parte importante do sistema legal em muitas jurisdições e serve para equilibrar a busca por justiça com o respeito pelos direitos fundamentais, a finalidade da pena e a eficiência do sistema de justiça. Ela reconhece que, ao longo do tempo, as evidências podem se deteriorar, testemunhas podem desaparecer e o impacto do crime na vida do autor e da vítima pode mudar. Portanto, a prescrição impede que o Estado processe e puna alguém por um crime cometido há muito tempo.

    O período de prescrição pode variar de acordo com a gravidade do crime e a legislação de cada país. Em muitos casos, os crimes menos graves têm períodos de prescrição mais curtos, enquanto os crimes mais graves, como homicídio, podem ter períodos de prescrição mais longos ou até mesmo serem considerados imprescritíveis, como mencionado anteriormente. A prescrição é uma parte essencial do sistema de justiça penal e ajuda a equilibrar a busca pela justiça com considerações práticas e de direitos humanos.

    #331544
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Embargos à Execução

    Os “Embargos à Execução” são um instrumento jurídico utilizado no contexto de processos de execução no direito civil. Essa ação é apresentada pelo devedor (executado) com o objetivo de impugnar a execução que está sendo movida contra ele.

    Em um processo de execução, o credor busca a satisfação de uma dívida judicialmente reconhecida, muitas vezes por meio da penhora de bens do devedor. Quando o devedor discorda da execução e acredita que há irregularidades, ilegalidades ou outros motivos para contestá-la, ele pode apresentar os Embargos à Execução.

    Os Embargos à Execução permitem ao devedor questionar a legalidade ou a validade da execução e podem se basear em diversas alegações, como:

    1. Pagamento da dívida.
    2. Prescrição da dívida.
    3. Nulidade do título executivo.
    4. Excesso de execução (quando o valor cobrado é maior do que o devido).
    5. Ausência de requisitos legais na execução.

    O devedor deve apresentar os Embargos à Execução dentro de um prazo determinado após ser citado na ação de execução. Um juiz analisará os argumentos e as provas apresentadas pelo devedor e pelo credor e emitirá uma decisão para resolver a disputa. Se os Embargos forem julgados procedentes, a execução pode ser suspensa ou alterada de acordo com a decisão do juiz.

    Os Embargos à Execução são uma importante ferramenta legal que permite ao devedor contestar a execução e garantir que seus direitos sejam respeitados durante o processo.

    #331483
    Avatar de JuristasJuristas
    Mestre

    Direito à Morte

    O “direito à morte” é um conceito complexo e polêmico que se refere à ideia de que um indivíduo tem o direito de escolher terminar sua própria vida ou de recusar tratamentos médicos que prolonguem a vida em certas circunstâncias, como doenças terminais graves ou sofrimento insuportável. Este conceito abrange questões relacionadas à eutanásia, ao suicídio assistido e ao direito de recusar tratamento médico. As principais características do direito à morte incluem:

    1. Eutanásia: A prática de intencionalmente terminar a vida de uma pessoa para aliviar o sofrimento, que pode ser voluntária (a pedido do próprio paciente) ou involuntária (sem o consentimento explícito do paciente).
    2. Suicídio Assistido: Onde um médico ou outra pessoa fornece a um indivíduo os meios para terminar sua própria vida, geralmente através da prescrição de uma dose letal de medicamentos.

    3. Recusa de Tratamento Médico: O direito de pacientes, em certas circunstâncias, de recusar tratamentos médicos que prolonguem a vida, como respiradores artificiais ou alimentação forçada.

    4. Aspectos Legais e Éticos: O direito à morte levanta questões legais e éticas significativas, variando conforme a legislação de cada país. Em muitos lugares, a eutanásia e o suicídio assistido são ilegais.

    5. Debate sobre Autonomia e Dignidade: Este conceito está centralmente ligado ao debate sobre a autonomia do paciente e a dignidade no final da vida, ponderando o direito de escolher como viver e como morrer.

    6. Cuidados Paliativos: Relaciona-se também com a discussão sobre a qualidade dos cuidados paliativos e a gestão da dor e do sofrimento em pacientes terminais.

    O direito à morte é uma questão sensível que envolve considerações morais, éticas, religiosas e legais. O debate em torno desse direito continua evoluindo, refletindo as mudanças nas atitudes sociais, avanços médicos e discussões éticas em torno do fim da vida.

Visualizando 30 resultados - 1 de 30 (de 272 do total)