Evento realizado nesta sexta, reuniu representantes das dez unidades de acolhimento que atuam em Manaus.
A Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e a rede Acolher realizaram nesta sexta-feira (21) uma oficina de apresentação do “Projeto Apadrinhar – a proteção acontecendo sob nova perspectiva”. A oficina foi realizada no Núcleo de Assistência à Criança e Família em Situação de Risco (Nacer), localizado no conjunto Castelo Branco, bairro Parque 10, na zona Centro-Sul. Coordenado pela juíza Rebeca de Mendonça Lima, o Projeto Apadrinhar conta com uma equipe de assistentes sociais, pedagogos, sociólogos, bacharéis em direito e servidores da área administrativa.
A assistente social Ellen Claudine Reis, da Juizado da Infância e Juventude Cível, explica que o Projeto prevê a atuação de três tipos de padrinhos: afetivo, financeiro e profissional. “As pessoas podem colaborar de três maneiras: padrinho afetivo, constituído judicialmente, fica com a criança em finais de semana e pode até viajar com ela; o padrinho financeiro é aquele que custeia material escolar, medicamentos, roupas e calçados; já o padrinho profissional é o que poderá transferir seus conhecimentos, sendo um professor ou um profissional da área de saúde”, explica Ellen Claudine.
O projeto beneficia crianças com idade igual ou superior e sete anos e também adolescentes que se encontrem sob medida protetiva de acolhimento, e tiveram o poder familiar destituído pela Vara da Infância e Juventude Cível e não foram adotados. Crianças e adolescentes com possibilidades remotas de reintegração familiar, ou, criança com qualquer idade, caso apresente alguma deficiência e que seja de difícil colocação em família substituta também são alcançados pelo projeto.
Executado pelo Juizado da Infância e Juventude Cível e as dez unidades de acolhimento da cidade de Manaus, o Projeto Apadrinhamento conta com apoio das 27ª e 28ª Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, Defensoria Pública da Infância e Juventude, corpo técnico e dirigentes das dez unidades de acolhimento da Comarca de Manaus.
Como participar
Podem se tornar padrinhos afetivos pessoas encaminhadas pelas unidades acolhedoras, ou qualquer outra pessoa que se sentir motivada. Os interessados devem ingressar com pedido na Vara da Infância e Juventude Cível, através de um requerimento disponível na recepção, ou no Portal da Coordenadoria da Infância e Juventude (https://sistemas.tjam.jus.br/coij/). É necessário apresentar certidão de casamento ou declaração relativa de união estável em Cartório de Registro Civil; Cópia de RG e CPF; Comprovante de residência; atestado de Sanidade Física e Mental e Certidão de Antecedentes Criminais das Justiça Estadual e Federal.
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM)
Texto: Carlos de Souza
Edição: Terezinha Torres