O serviço de aluguel de casas e quartos mais popular do mundo teve sua reputação manchada recentemente com a descoberta de câmeras escondidas nos quartos.
Em outubro de 2017, um casal que alugou uma casa pelo Airbnb, na Florida, nos EUA, encontrou uma câmera escondida no detector de fumaça. O proprietário foi preso por acusação de voyerismo e banido do site.
Em janeiro de 2018, um casal que alugou um apartamento em São Vicente, São Paulo, encontrou uma câmera atrás de um espelho. O mesmo ocorreu com escoceses em uma casa de Montreal, no Canadá, mas a câmera estava no relógio digital.
Apesar de serem casos esparsos, a questão traz preocupação para os usuários. A reportagem do UOL trouxe duas dicas para que essa invasão de privacidade seja detectada.
A primeira é verificar o local e perguntar ao dono ou responsável se há câmeras instaladas no local. Porém, nem todas as câmeras de vigilância são convencionais, com formatos conhecidos e tamanhos visíveis. Para encontrar as mais escondidas, vale fazer a vistoria com o flash do celular ligado, para que o brilho da luz reflita na lente de uma câmera.
A maneira mais difícil de detectar uma câmera super escondida é utilizar um detector de radiofrequência, que dispara um indicador de luz quando encontra um aparelho com sinais de radiofrequência. Qualquer câmera que use Wi-Fi ou Bluetooth poderá acionar o detector. Entretanto, ele não encontra as câmeras que estão gravando sem transmitir em tempo real.
O Airbnb diz que os anfitriões são obrigados a informar aos hóspedes se têm dispositivos de vigilância ativos. É também proibido tais dispositivos em determinados espaços privados (como quartos e banheiros), independentemente de terem sido ou não divulgados. (Com informações do Uol.)