A Justiça dos Estados Unidos arquivou sexta-feira (3) a ação judicial movida por homem que, em 1991, aos 4 meses de idade, apareceu pelado na capa do clássico disco Nevermind, da banda grunge Nirvana. Na ação ele acusava a banda de pornografia infantil.
De acordo com o juiz Fernando Olguin, de Los Angeles, Spencer Elden (o garoto da capa) esperou muito tempo para reclamar da dita exploração sexual da banda de Seattle. O jovem avançou com o processo mais de dez anos depois de saber que era o bebé na capa do álbum.
Além da banda, os outros réus incluíam os membros do Nirvana Dave Grohl e Krist Novoselic, Chad Channing, baterista que deixou o grupo em 1990, antes do lançamento do Nevermind a viúva do vocalista falecido, Kurt Cobain, a vocalista da banda Hole e atriz, Courtney Love, além das gravadoras e do fotógrafo Kirk Weddle.
Weddle tirou a foto em 1991 no Pasadena Aquatic Center, na Califórnia. A imagem mostra Elden nadando nu em direção a uma nota de dólar perfurada com um anzol.
Spencer Elden exigia uma indenização de 2,55 milhões de dólares (cerca de 2,54 milhões de euros) pela utilização da famosa fotografia.
No processo apresentado em agosto de 2021, Spencer Elden afirmava que a fotografia teria causado “extremo e permanente stress emocional”, bem como uma perda de rendimentos e da capacidade de “aproveitar a vida”.
O juiz rejeitou o argumento, e Elden apresentou desde então outras duas versões da queixa. Desta vez, a decisão do juiz de arquivar o processo impede o queixoso de apresentar uma quarta versão.
Com informações do Público.
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