Carlos Ghosn se diz inocente à Justiça de Tóquio

Data:

Ex-presidente da Nissan foi preso sob a acusação de fraude fiscal.

prisão
Créditos: Alex LMX | iStock

O ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, foi ouvido pela primeira vez pela Justiça justiça de Tóquio nesta terça-feira (8) e se diz inocente. Ghosn foi preso por suposta má conduta financeira, em novembro de 2018.

“Fui injustamente acusado e injustamente detido com base em alegações sem mérito e sem fundamento”, disse Ghosn, de acordo com o ‘Wall Street Journal’.

Segundo a agência AFP, o executivo também afirmou que agiu com “a aprovação dos diretores da Nissan”.

Ghosn foi conduzido para uma audiência no Tribunal Distrital de Tóquio em um ônibus de vidros escuros. É a primeira vez que o ex-presidente da Nissan fala diante de um juiz desde a sua prisão.

Ele teve dez minutos para falar ao juiz, e os seus advogados pediram o relaxamento imediato da prisão.

O juiz japonês Yuichi Tada negou o pedido e manteve a prisão de Ghosn, sob o argumento de que o executivo poderia alterar evidências ou fugir do país.

Ghosn é acusado por fraude fiscal, ao esconder metade de sua renda ao fisco japonês, entre os anos de 2010 e 2015, e de alterar documentos da companhia com o intuito de demonstrar que seus pagamentos eram inferiores ao que ganhava. (Com informações do Auto Esporte | G1)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Paraíba ganhará este ano Câmara de Mediação e Arbitragem

A Paraíba está prestes a dar uma valorosa contribuição...

Construção irregular em área de preservação permanente deve ser demolida e vegetação recuperada

Construções em áreas de preservação permanente (APP) que envolvam a remoção de vegetação só podem ser autorizadas em casos excepcionais, como em situações de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental. Em casos de degradação, é necessário que a área seja restaurada ao máximo, inclusive com a demolição de edificações existentes e recuperação da vegetação nativa.