Ministério da Justiça questiona Facebook sobre vazamento de dados

Data:

Rede Social Facebook
Créditos: Wachiwit / iStock

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, enviou notificação ao Facebook pedindo explicações, em até 15 dias, sobre o suposto vazamento de dados de 500 milhões de usuários, sendo destes, 8 milhões brasileiros. Os dados estariam sendo vendidos em fóruns da internet.

Segundo a Senacon, o objetivo é esclarecer quais dados pessoais foram compartilhados e quantos usuários teriam sido afetados no Brasil. A secretaria também pergunta quais medidas têm sido tomadas para melhorar a segurança na rede e amenizar os danos resultantes do problema. Questionam o que originou a suposta falha na rede social.

O Facebook disse que ainda foi formalmente notificado. A empresa diz que o problema de vazamento de dados teria sido resolvido em 2019, e que a base de dados oferecida é antiga. O Facebook afirma estar à disposição para colaborar com as autoridades competentes.

O vazamento foi noticiado em 3 de abril. Segundo reportagem do Bussiness Insider, cerca de 553 milhões de usuários da rede social tiveram seus dados pessoais vazados e estão expostos gratuitamente na internet em um fórum online. As informações, de cerca de de cerca de 8 milhões de brasileiros divulgadas, envolvem número de telefone, nome, local, nascimento e endereço de e-mail dos usuários da rede social.

Com informações da Folha.

 

 

Fique por dentro de tudo que acontece no mundo jurídico no Portal Juristas, siga nas redes sociais: FacebookTwitterInstagram e Linkedin. Adquira sua certificação digital e-CPF e e-CNPJ na com a Juristas Certificação Digital, entre em contato conosco por email ou pelo WhatsApp (83) 9 93826000

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

TJSP invalida venda de empresa por inclusão de crédito do qual não é titular

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgamento estendido, declarou a invalidade da venda de uma empresa que incluía no preço final valores de precatórios dos quais não era titular, caracterizando uma operação de crédito a non domino.

Mantida multa de empresa que vendia produtos fora do prazo de validade

A 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a decisão da Vara de Viradouro, proferida pela juíza Débora Cristina Fernandes Ananias Alves Ferreira, que negou o pedido de anulação de uma multa aplicada pelo Procon a um estabelecimento comercial. O local foi multado em R$ 20,6 mil por vender produtos fora do prazo de validade.

Plano de saúde custeará exame genético para tratamento de síndrome

A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a decisão da 10ª Vara Cível de Campinas, proferida pelo juiz André Pereira de Souza, que determinou que uma operadora de plano de saúde deve autorizar e custear a avaliação genética com pesquisa etiológica para um beneficiário portador da Síndrome de West.

Mantida condenação de mulher por estelionato

A 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão da 21ª Vara Criminal da Capital, proferida pela juíza Luciane Jabur Mouchaloite Figueiredo, que condenou uma mulher por estelionato. A pena foi fixada em dois anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.