No sábado (17), entidades LGBTQIA+ e outros grupos defensores de direitos humanos divulgaram uma nota e anunciaram que vão processar por ato de homofobia o pastor José Olímpio, da Assembleia de Deus de Alagoas, que declarou orar pela morte do ator Paulo Gustavo, internado há um mês com covid-19, em estado grave.
“Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza. E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si”, publicou o pastor em suas redes sociais nesta semana. Após a repercussão negativa do comentário, José Olímpio apagou a publicação.
“É urgente que crimes como estes, motivados por homofobia, sejam enquadrados da tipificação da LGBTfobia , na lei de combate ao racismo de n. 7.716/2018, e que punições mais rigorosas e severas sejam tomadas contra condutas homofóbicas e atos discriminatórios como o em questão”, diz a nota assinada pelas principais entidades de defesa dos direitos de LGBTs do país ao anunciar que medidas judiciais serão tomadas contra o pastor.
A Aliança LGBT+, uma das signatárias do documento, enviou ofício ao procurador-geral de Justiça de Alagoas, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, que abra investigação contra o pastor.
Internado na UTI desde o começo de março, Paulo Gustavo (42), é casado com o médico Thales Bretas, com quem tem dois bebês. O ator que enfrenta complicações da covid-19, está intubado e com pulmão artificial. Seu estado de saúde é considerado crítico. Nas redes sociais, Thales publica atualizações sobre o quadro clínico do companheiro.
Com informações do Cogresso em Foco”.
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