Ecovix tem plano de recuperação judicial aprovado

Data:

ecovix
Créditos: Reprodução | Ecovix

A Engevix Construções Oceânicas (Ecovix) teve seu plano de recuperação judicial aprovado pelos seus credores na última terça-feira, 26, mesmo com voto contrário dos representantes do governo federal (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras).

Após Assembleia Geral de Credores (AGC), o Estaleiro Rio Grande deve retomar as atividades de reparos em plataformas, atracação de embarcações e movimentação de cargas, processamento de aço para a indústria metal-mecânica e finalização da plataforma P-71.

A Ecovix havia entrado com pedido de recuperação judicial em dezembro de 2016. Os investimentos no porto de Rio Grande começaram em 2010, quando a empresa venceu concorrência da Petrobras para a montagem de plataformas de petróleo. Cinco unidades foram entregues.

Cerca de 10 mil pessoas chegaram a trabalhar nos dois estaleiros. Hoje são cerca de 60 empregados no setor administrativo e em atividades de manutenção das estruturas. Uma empresa terceirizada corta blocos que seriam transformados na P-72.

A assembleia estava marcada para 15 de março, mas foi suspensa um dia antes por meio de liminar concedida pela 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. No fim de abril, o TJ-RS autorizou, por unanimidade, a retomada do encontro. (Com informações do Consultor Jurídico.)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

AB2L London Summit: a revolução da advocacia global passa por Londres

Evento inédito reúne lideranças jurídicas para explorar inovação, tecnologia...

Justiça catarinense confirma possibilidade de penhora de bens comuns do casal em ação de execução

A penhora sobre os bens comuns do casal no regime de comunhão universal de bens é juridicamente viável, desde que a meação do cônjuge não devedor seja devidamente preservada, conforme determina o artigo 1.667 do Código Civil, observando as exceções previstas no artigo 1.668.

Digital Influencer será indenizado após suspensão injustificada de conta no TikTok

A suspensão arbitrária de um perfil em rede social configura falha na prestação de serviço, especialmente quando a conta é utilizada como fonte de renda. Caso a plataforma não comprove a violação dos termos de uso, pode ser condenada à reativação do perfil e ao pagamento de indenização por danos morais.

Justiça exige maior rigor de multinacional para combater golpes virtuais durante Black Friday

O juízo da 2ª Vara Cível da comarca de Brusque determinou que uma multinacional de anúncios digitais adote medidas imediatas para prevenir o uso de sua plataforma em golpes virtuais. A decisão, proferida em 25 de novembro de 2024, obriga a empresa a bloquear anúncios que utilizem indevidamente o nome e a imagem de uma rede de lojas de departamentos e de seu proprietário, salvo os provenientes de perfis verificados e oficiais.