Elon Musk processa OpenAI e seu CEO por violação de acordo de fundação

Data:

ChatGPT para Advogados - Prompts
Créditos: [email protected] / Depositphotos

O bilionário Elon Musk, conhecido por suas empresas como Tesla e SpaceX, entrou com um processo contra a OpenAI e seu CEO, Sam Altman, alegando violação do acordo de fundação da startup de inteligência artificial (IA). Musk alega que a priorização do lucro em detrimento do “benefício para a humanidade” vai contra os princípios originais da organização.

Musk foi um dos financiadores iniciais da OpenAI e agora alega que a relação próxima da empresa com a Microsoft minou sua missão original de criar tecnologias de código aberto. A OpenAI, mais conhecida pela ferramenta de IA ChatGPT, é pioneira na disponibilização de ferramentas de IA generativa para o grande público, permitindo a criação de textos, imagens e códigos de programação.

O processo, aberto em uma corte de São Francisco, destaca a reestruturação da liderança da OpenAI no ano passado, que resultou na destituição e posterior recondução de Altman como CEO, com o apoio da Microsoft. Musk argumenta que essa reestruturação comprometeu a missão original da OpenAI, prejudicando sua governança e foco em tecnologia para o benefício da humanidade.

A ação de Musk levanta questões sobre a ética e o direcionamento das empresas de tecnologia em relação ao desenvolvimento e uso da inteligência artificial. Além disso, o processo terá implicações para a OpenAI, que busca levantar fundos e alcançar uma avaliação de mercado significativa, e para a Microsoft, que tem se beneficiado do sucesso da startup ao integrar suas ferramentas de IA em seus produtos e serviços.


Você sabia que o Portal Juristas está no FacebookTwitterInstagramTelegramWhatsAppGoogle News e Linkedin? Siga-nos!

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.