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Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp

Créditos: Andrey Popov | iStock

A Folha de São Paulo apurou que um conjunto de empresas que apoiam Bolsonaro está agindo de forma ilegal no processo eleitoral. Elas compram pacotes de disparo em massa de mensagens no WhatsApp contra o Partido dos Trabalhadores e intensificarão suas ações na semana que antecede o segundo turno. Há contratos que atingem R$ 12 milhões. Entre as empresas, está a Havan.

A doação de campanha por empresas e a doação não declarada são proibidas pela legislação eleitoral.

A prática funciona da seguinte forma: eles disparam mensagens para as bases de usuários do próprio Bolsonaro ou vendidas por agências de estratégia digital, o que também é ilegal (a lei proíbe a compra de base de terceiros). As agências que utilizam bases de terceiros segmentam região geográfica e renda. Essas bases são ilegalmente fornecidas por empresas de cobrança ou por funcionários de empresas telefônicas.

O dono da Havan, Luciano Hang, disse não ter conhecimento sobre o fato. O sócio da QuickMobile, uma das agências que prestam esse tipo de serviço, disse que a empresa não atua na política. O sócio da Yacows, também atuante nesse ramo, disse que não se manifestaria sobre o assunto.

Na prestação de contas de Bolsonaro, ele apontou somente a AM4 Brasil Inteligência Digital como recebedora de R$ 115 mil para mídias digitais. Um dos donos da AM4 disse que há apenas 20 pessoas trabalhando na campanha, que mantém grupos para denúncias de fake news, listas de transmissão e comitês de conteúdo.

Entretanto, ex-funcionários da empresa afirmaram que a empresa usa uma ferramenta que gera números estrangeiros utilizados para disseminar as mensagens. Assim, conseguem escapar dos filtros de spam e das limitações impostas pelo WhatsApp. Destacaram que boa parte do conteúdo não é produzido pela campanha, mas por apoiadores, que a empresa usa algoritmos para segmentar os membros dos grupos e identificar influenciadores. O dono da AM4 nega.

A mesma prática estaria sendo adotada por Romeu Zema, candidato ao governo de Minas Gerais. (Com informações da Folha de S. Paulo.)

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