Fabricante de barcos de luxo faz acordo em denĂșncia de assĂ©dio eleitoral

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Fabricante de barcos de luxo faz acordo em denĂșncia de assĂ©dio eleitoral | Juristas
Italian shipyard

Na quarta-feira (26), a Schaefer Yatchs uma fabricante de barcos de luxo catarinense fechou um acordo na Justiça com o MinistĂ©rio PĂșblico do Trabalho (MPT) em denĂșncia de assĂ©dio eleitoral. A empresa se comprometeu a pagar indenização e a adotar uma sĂ©rie de recomendaçÔes para nĂŁo exercer qualquer tipo de influĂȘncia sobre a posição polĂ­tica de seus empregados. A informação Ă© do UOL.

O MinistĂ©rio PĂșblico do Trabalho entrou em contato com a direção da Schaefer Yatchs,  para a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Em função de falas atribuĂ­das a MĂĄrcio Schaefer, dono da empresa, em reuniĂŁo com os funcionĂĄrios do estaleiro, antes das eleiçÔes de 2 de outubro, em que defendeu o voto no atual Presidente da RepĂșblica.

Fabricante de barcos de luxo faz acordo em denĂșncia de assĂ©dio eleitoral | Juristas
Workers at a meeting.

Nos ĂĄudios o empresĂĄrio teria dito, “A famĂ­lia Ă© o mais importante da democracia, eles querem acabar com a famĂ­lia.” “É importante votar em candidatos a deputados que estĂŁo ligados ao Bolsonaro para que as mudanças possam ocorrer.” “Quem quiser levar um ‘santinho’, eu preparei com alguns candidatos.”

O åudio da reunião, gravado por um ex-empregado da empresa, e um vídeo com imagens de cartazes de propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro colocados no ambiente de trabalho foram revelados originalmente pelo site Jornalistas Livres, dez dias após a realização do primeiro turno.

Fabricante de barcos de luxo faz acordo em denĂșncia de assĂ©dio eleitoral | Juristas
leather steering wheel for boat and armchair

As prĂĄticas foram entendidas como assĂ©dio eleitoral por procuradores do MinistĂ©rio PĂșblico do Trabalho (MPT). Diante da recusa da empresa em firmar o compromisso, que dentre outras medidas previa o pagamento de R$ 1 milhĂŁo a tĂ­tulo de indenização, o MPT moveu uma ação contra o estaleiro.

Com o acordo, a empresa vai pagar R$ 300 mil por danos morais coletivos. Em nota enviada ao UOL, a defesa do estaleiro, afirma que “a empresa em nenhum momento coagiu, obrigou ou ofereceu benefĂ­cio para que os colaboradores votassem em determinado candidato”.

Com informaçÔes do UOL.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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