O grupo de trabalho do MPF nas Olimpíadas de 2016 pediu à Procuradoria da República no estado a investigação de dirigentes da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) por não desenvolverem um modelo de gestão sustentável das arenas construídas para os jogos.
O procurador também solicitou que o secretário de Esportes se manifeste sobre as irregularidades no repasse de R$ 74,4 milhões à AGLO para desmontagem das arenas e sobre a continuidade do processo de privatização do complexo olímpico.
Para a entidade, há irregularidades e prejuízos aos cofres públicos com a falta de planejamento sobre a destinação do legado olímpico. Ela ressaltou que a AGLO foi recentemente extinta sem promover estudos sobre a gestão do Parque Olímpico.
Diante disso, pede que seja investigada a conduta do diretor executivo da AGLO e do ex-secretário-executivo do Ministério dos Esportes, e que se apure as condutas do superintendente de Novos Negócios da AGLO pela ausência da concretização de qualquer novo negócio, do diretor de departamento de Gestão Interna (responsável por firmar contratos e convênios), do superintendente de Concessões Administrativas e de seu assessor, por não terem encaminhado nenhum estudo ou contrato de concessão administrativa.
(Com informações do Consultor Jurídico)