Golpistas pedem depósitos para efetuar a liberação de precatórios

Data:

Compra e venda de precatórios: conheça a operação que pode beneficiar cidadãos e empresas
Créditos: Oat_Phawat | iStock

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) vem recebendo informações de que pessoas que aguardam o pagamento de precatórios vem sendo vítimas de golpistas. Disfarçados de funcionários do Tribunal ou dos escritórios de advocacia, os golpistas pedem depósitos para efetuar a liberação de valores.

De acordo com a Diretora do Departamento de Precatórios, Patrícia Caetano, os golpistas entram em contato com a pessoa em nome do TJPR, afirmando que possuem informações sobre o pagamento dos precatórios, que será efetuado em breve e, a partir disso, solicitam o adiantamento de valores.

“Geralmente com quantias razoáveis, acima de mil reais. Eles também se passam por funcionários dos escritórios de advocacia. A gente sabe de pessoas que acabaram sendo lesadas por meio de ligações de pessoas que afirmaram ligar em nome do advogado que cuida do processo”, afirma.

Dentre os meios mais comuns para a aplicação de golpes estão as mensagens de texto e voz pelo WhatsApp e ligações. O TJPR esclarece que não pede depósitos para a liberação de precatórios.

Quando há o cálculo de retenção fiscal de imposto de renda e previdência, há um valor pequeno a ser recolhido em favor do cartório ou contador, mas somente mediante o recolhimento de uma guia. Não há solicitação de pagamento via depósito na conta bancária de titularidade de pessoa física ou jurídica, conforme solicitam os golpistas.

A orientação para quem receber um contato dessa espécie, é procurar a polícia imediatamente para registrar um Boletim de Ocorrência.

Com informações do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.


Fique por dentro de tudo que acontece no mundo jurídico no Portal Juristas, siga nas redes sociais: FacebookTwitterInstagram e Linkedin. Adquira sua certificação digital e-CPF e e-CNPJ na com a Juristas Certificação Digital, entre em contato conosco por email ou pelo WhatsApp (83) 9 93826000

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.