JFPE autoriza operação que investiga suposta organização criminosa de operações financeiras clandestinas

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Créditos: garloon / Envato Elements

A 13ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) autorizou o cumprimento, por parte da Polícia Federal (PF), de dez mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais e comerciais dos investigados no âmbito da segunda fase da “Operação Amphis”, que apura suposta organização criminosa voltada à esquema de operações financeiras clandestinas, nomeadamente intituladas de dólar-cabo, através da evasão de divisas, além da prática de outros delitos, tais como lavagem de dinheiro, falsificação de documentos públicos e particulares e seu uso. Também foi autorizado o sequestro de bens, bloqueio de valores e afastamento dos sigilos bancário e fiscal.

De acordo com a JFPE, as medidas objetivam localizar e apreender vestígios complementares dos pretensos ilícitos, desarticular o possível grupo delituoso, fazer cessar a prática criminosa de efeitos extremamente deletérios à sociedade e repercussão em diversas unidades da federação e em outro país, além de salvaguardar valores suficientes para eventual restituição ao erário.

A investigação teria revelado que o pretenso grupo, com atuação em Pernambuco e em outras unidades da federação, além da Flórida, nos Estados Unidos da América, através de um sofisticado esquema de operações de natureza financeiras restritas a instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil, movimenta, de forma ilegal, grandes somas de dinheiro entre o Brasil e o exterior, envolvendo ampla rede internacional de “doleiros”. Para tanto, os agentes se utilizam de identidades forjadas, contas bancárias sob a titularidade de pessoas físicas e jurídicas fictícias e “laranjas”.

Com informações do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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