Passaredo ajuizará ação contra Azul por suposto assédio a pilotos

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Passaredo ajuizará ação contra Azul por suposto assédio a pilotos
Créditos: Peter_Horvath | iStock

A Passaredo disse que acionará a Azul na Justiça e junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por suposto assédio a seu corpo técnico de pilotos e copilotos. A companhia aérea regional disse que mais de 80% de seus pilotos foram contatados por representantes da Azul nos últimos três dias.

A direção da Passaredo disse que a prática da Azul é sistêmica e também feita com a MAP, aérea regional recém-adquirida pela Passaredo. A oferta é uma vaga de ingresso imediato para operar aeronaves a jato. Para a companhia, a intenção da Azul é lhe prejudicar neste momento de estruturação de novas operações no aeroporto de Congonhas (SP), onde agora terá 26 slots.

O CEO da PAssaredo, Eduardo Busch, disse em nota que “Existem centenas de excelentes pilotos com experiência em jatos no mercado, inclusive oriundos da operação da Avianca. A Passaredo recebeu esses currículos recentemente durante a seleção de pilotos que vem realizando. Se a Azul tivesse interesse exclusivo em contratar mão de obra, seria natural aproveitar esses profissionais já experientes no equipamento a jato”. 

Ele ainda afirmou que a Azul exerceu pressão “política e institucional” diante da ANAC e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para impedir o acesso da MAP e da Passaredo aos slots redistribuídos da Avianca Brasil, solicitando que elas pudessem operar somente na pista auxiliar do aeroporto de Congonhas.

Em nota, a Azul disse que “tem ampliado seu quadro de tripulantes ‘diariamente’, à medida que vem ampliando sua presença no Brasil e no exterior e incorporando novas aeronaves em sua frota. Somente em 2019, a Azul deve incluir cerca de 30 novos aviões, contratar mais de 2.000 novos tripulantes e ampliar em mais de 20% sua oferta de assentos. O recrutamento de novas pessoas é feito com os recursos disponíveis no mercado brasileiro e, em alguns casos, os candidatos atuam em outras companhias do setor, como é comum em qualquer indústria”.

(Com informações do Uol)

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