Pedido de uniformização sobre renda inicial de benefício do INSS será julgado no STJ

Data:

previdência
Créditos: Joa_Souza | iStock

O pedido do INSS para uniformizar a interpretação de lei sobre a apuração da renda média inicial de benefício, feito após decisão da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU), que negou a pretensão da autarquia, será julgado no STJ.

A TNU tinha entendido que a decisão questionada pelo INSS está de acordo com o entendimento das turmas recursais, que entendem que a atualização dos salários de contribuição alcança o mês anterior à data do benefício, e não somente a data de preenchimento dos requisitos para sua concessão. A Turma ainda disse que a metodologia do cálculo da RMI (art. 187, parágrafo único, do Decreto 3.048/99) é inadequada.

No pedido feito ao STJ, o INSS citou jurisprudência do tribunal que aplica o artigo 187 para calcular a renda média inicial. E disse que o cálculo deve considerar a legislação vigente no momento em foram preenchidos os requisitos para concessão do benefício.

O ministro Herman Benjamin disse que a divergência entre o entendimento da TNU com o julgamento da Segunda Turma do STJ justifica o pedido de uniformização. (Com informações do Superior Tribunal de Justiça.)

Processo: PUIL 810

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Modelo de contrato de prestação de serviços de Personal Trainer para Triatetlas

O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços de personal trainer especializado em treinamento para triatletas, com o objetivo de melhorar o desempenho do Contratante nas modalidades de natação, ciclismo e corrida.

Empresa de fotos e vídeos condenada por falha em filmagem de casamento

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a decisão da Comarca de Lavras que responsabilizou uma empresa de fotografia e vídeo a pagar R$ 10 mil por danos morais e R$ 1,4 mil por danos materiais a uma noiva, devido a falhas na filmagem de seu casamento.

Homem trans será indenizado por não ter nome social reconhecido em registro bancário

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) alterou uma decisão inicial e determinou que um banco indenize um homem trans em R$ 10 mil por danos morais devido ao não reconhecimento do seu nome social nos registros bancários.

Justiça condena hospital, plano de saúde e médico a indenizar paciente por erro em cirurgia

A 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou uma decisão da Comarca de Belo Horizonte que responsabiliza um hospital, um médico anestesista e um plano de saúde pelo pagamento de indenizações à uma paciente, totalizando R$ 200 mil, divididos igualmente entre danos morais e estéticos.