Pesquisas apontam incompatibilidade entre escritório de advocacia e cliente diante da transformação digital

Data:

Os líderes de inovação dos escritórios de advocacia costumam falar sobre a “voz do cliente”, o que quer dizer que os advogados devem escutar os pontos problemáticos dos clientes para desenvolver soluções para eles. Mas o que acontece quando o cliente está em silêncio?

escritório
Créditos: Olivier Le Moal | iStock

Pesquisas recentes sugerem que há uma espécie de quebra de comunicação entre escritórios de advocacia e clientes. De forma bastante direta, clientes desejam ter serviços jurídicos mais baratos, mas os escritórios é que determinam como fazer isso. Isso pode levá-los a buscar inovações que não se alinham com o que os clientes desejam.

Uma pesquisa com mais de 250 líderes de departamentos jurídicos norte-americanos apontou que os clientes estão mais interessados em maior redução de custos (58%).

Outra pesquisa mais modestas com 29 líderes de inovação dos escritórios disse que muitos clientes não exigem explicitamente que os consultores jurídicos busquem maneiras de mudar seus modelos de entrega, mas esperam que os escritórios de advocacia tragam suas idéias para eles.

A solução para a questão, de acordo com alguns líderes, era adotar uma abordagem de consultoria mais pró-ativa para seus clientes, que estão mais dispostos a discutir o que precisam dos escritórios, basta que haja perguntas. Eles, geralmente, precisam de ajuda para analisar novas tecnologias legais. (Com informações da Legaltech News.)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.