Após ser acusado de corrupção ativa no caso J&F, Juliano Couto, presidente da OAB-DF, recebeu apoio da entidade. Ela diz que as acusações feitas pelo MPF (o advogado teria participado da compra de um procurador da República em favor de empresários) são baseadas em uma simples indicação de advogado para atuar em área criminal.
Em nota, os conselheiros disseram que a “indicação de profissionais é ato corriqueiro no dia a dia da advocacia, não configurando crime algum”. Para eles, o efeito da acusação causa danos irreparáveis ao presidente. De acordo com a Folha de S.Paulo, Juliano ficou surpreso com a denúncia, já que não foi intimado a prestar esclarecimentos durante as investigações.
Em declaração ao jornal, ele disse nunca ter sido advogado do grupo JBS e/ou do J&F, nem de quaisquer de seus dirigentes. “Nunca fui contratado para atuar em nenhuma das operações e/ou ações que envolvam os interesses do grupo. Sondado a oferecer serviços em campo do direito distinto à minha atuação, limitei-me a indicar advogado de área criminal, prática comum no exercício da profissão”, declarou ao jornal. (Com informações do portal Conjur.)