Simony diz viver crise financeira por doença, mas tem benefício da justiça gratuita negado

Data:

faltar show
Créditos: Batuhan Toker | iStock

A cantora Simony revelou estar passando por uma grave crise financeira devido ao tratamento de um câncer no intestino. Em busca de apoio, ela solicitou o benefício da justiça gratuita, destinado a pessoas em situação de pobreza que não têm condições de arcar com os custos de um processo legal.

Simony argumentou que, devido ao tratamento médico "extenso e oneroso", não consegue pagar as despesas judiciais sem comprometer sua própria subsistência.

No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) rejeitou o pedido. A decisão, datada de 26 de setembro, alegou que a cantora não apresentou documentos que comprovassem seus gastos com o tratamento médico nem seu suposto estado financeiro precário.

Justiça Gratuita
Créditos: Chalirmpoj Pimpisarn / iStock

O pedido de Justiça gratuita foi feito no contexto de um processo em que Simony é acusada de dever cerca de R$ 86,5 mil, valor referente a 2020 e que não inclui correção monetária e juros. Simony nega a dívida e argumenta que não existem provas de que o serviço cobrado tenha sido efetivamente prestado.

A cantora, para que seu recurso seja considerado pelos desembargadores, precisa depositar as custas processuais, estimadas em mais de R$ 4 mil.

anitta
Créditos: Brian A. Jackson | iStock

Simony, aos 47 anos, recebeu o diagnóstico de câncer no intestino em agosto de 2022. Em 2 de outubro, ela realizou seu primeiro show desde o diagnóstico, mostrando sua resiliência e determinação.

"Eu achei que nunca mais ia fazer isso. E quando você pisa em um palco novamente e canta, que é o que sei fazer, faço desde pequenininha, é uma emoção muito grande. Como se eu estivesse recomeçando a vida."

Com informações do UOL.


Você sabia que o Portal Juristas está no FacebookTwitterInstagramTelegramWhatsAppGoogle News e Linkedin? Siga-nos!

Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

TJSP invalida venda de empresa por inclusão de crédito do qual não é titular

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgamento estendido, declarou a invalidade da venda de uma empresa que incluía no preço final valores de precatórios dos quais não era titular, caracterizando uma operação de crédito a non domino.

Mantida multa de empresa que vendia produtos fora do prazo de validade

A 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a decisão da Vara de Viradouro, proferida pela juíza Débora Cristina Fernandes Ananias Alves Ferreira, que negou o pedido de anulação de uma multa aplicada pelo Procon a um estabelecimento comercial. O local foi multado em R$ 20,6 mil por vender produtos fora do prazo de validade.

Plano de saúde custeará exame genético para tratamento de síndrome

A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a decisão da 10ª Vara Cível de Campinas, proferida pelo juiz André Pereira de Souza, que determinou que uma operadora de plano de saúde deve autorizar e custear a avaliação genética com pesquisa etiológica para um beneficiário portador da Síndrome de West.

Mantida condenação de mulher por estelionato

A 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão da 21ª Vara Criminal da Capital, proferida pela juíza Luciane Jabur Mouchaloite Figueiredo, que condenou uma mulher por estelionato. A pena foi fixada em dois anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.