Os trabalhadores de uma loja da Apple em Towson, Maryland, votaram a favor da formação de um sindicato, o primeiro da gigante da tecnologia, que até agora tentou desencorajar as tentativas de sindicalização.
Um grupo de funcionários chamado AppleCORE (Coalition of Apple Retail Employees) fez campanha pela sindicalização. Eles exigem que os empregados possam ter decisão ativa nos salários, horas e medidas de segurança. Eles esperam avançar em demandas por maiores salários, benefícios melhores e ganho de poder para negociar com os empregadores sobre medidas de segurança contra a covid-19.
Ao menos outras duas lojas da gigante de tecnologia nos Estados Unidos, uma em Nova York e outra em Atlanta, estão tentando o que Towson conseguiu.
Em declínio há várias décadas, os sindicatos conquistaram várias vitórias simbólicas nos Estados Unidos nos últimos meses, começando com o apoio explícito de Joe Biden. O movimento para sindicalizar nos Estados Unidos tem se tornado mais forte em grandes marcas além da Apple, como Amazon e Starbucks.
No entanto, funcionários dessas empresas reportaram à mídia norte-americana que sofrem pressões dos chefes para não aderir à sindicalização. Alguns contaram que ouviram sermões sobre as “armadilhas” desse tipo de organização e que sindicalizar traria piora nos benefícios trabalhistas.
Com informações do UOL e The Washington Post.
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