Bancos privados estão questionando as taxas e custos praticados pela Caixa para que outras instituições financeiras possam reter o dinheiro do trabalhador em empréstimo consignado garantido com FGTS. Para eles, o banco público tem monopólio de recursos e complica a entrada dos demais nessa nova modalidade.
A regra diz que a Caixa cobrará R$ 4.500,00 mensais das instituições financeiras concorrentes que têm interesse em ofertar a nova linha de consignado. Em troca, poderiam realizar 600 consultas aos dados das contas dos trabalhadores e 400 averbações, ou o total de 800 operações de concessão de crédito nesta modalidade, sendo que o custo por crédito concedido seria de R$ 5,60 por operação. Atualmente, o custo é de R$ 2. Acima das 800 operações, o custo sobe para R$ 10.
Os concorrentes questionam que a escala pode encarecer o serviço, retirar a competitividade do produto e outros prejuízos, inviabilizando o uso do FGTS como garantia ao empréstimo.
A Caixa nega oposição dos concorrentes e diz que ratificaram o novo modelo. (Com informações da Folha de S. Paulo.)