Alto custo imposto pela Caixa em consignado garantido com FGTS é questionado por bancos

Data:

cef
Créditos: Diego Grandi | iStock

Bancos privados estão questionando as taxas e custos praticados pela Caixa para que outras instituições financeiras possam reter o dinheiro do trabalhador em empréstimo consignado garantido com FGTS. Para eles, o banco público tem monopólio de recursos e complica a entrada dos demais nessa nova modalidade.

A regra diz que a Caixa cobrará R$ 4.500,00 mensais das instituições financeiras concorrentes que têm interesse em ofertar a nova linha de consignado. Em troca, poderiam realizar 600 consultas aos dados das contas dos trabalhadores e 400 averbações, ou o total de 800 operações de concessão de crédito nesta modalidade, sendo que o custo por crédito concedido seria de R$ 5,60 por operação. Atualmente, o custo é de R$ 2. Acima das 800 operações, o custo sobe para R$ 10.

Os concorrentes questionam que a escala pode encarecer o serviço, retirar a competitividade do produto e outros prejuízos, inviabilizando o uso do FGTS como garantia ao empréstimo.

A Caixa nega oposição dos concorrentes e diz que ratificaram o novo modelo. (Com informações da Folha de S. Paulo.)

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Empresa condenada por uso indevido de marca registrada

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que uma empresa cessasse a venda de roupas que utilizavam indevidamente uma marca registrada por outra empresa do mesmo segmento.

Modelo de contrato de prestação de serviços de Personal Trainer para Triatetlas

O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços de personal trainer especializado em treinamento para triatletas, com o objetivo de melhorar o desempenho do Contratante nas modalidades de natação, ciclismo e corrida.

Empresa de fotos e vídeos condenada por falha em filmagem de casamento

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a decisão da Comarca de Lavras que responsabilizou uma empresa de fotografia e vídeo a pagar R$ 10 mil por danos morais e R$ 1,4 mil por danos materiais a uma noiva, devido a falhas na filmagem de seu casamento.

Homem trans será indenizado por não ter nome social reconhecido em registro bancário

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) alterou uma decisão inicial e determinou que um banco indenize um homem trans em R$ 10 mil por danos morais devido ao não reconhecimento do seu nome social nos registros bancários.